MARIO NETO – SOFRIMENTO À VISTA?

Bem que o título deste artigo pode valer para o jogo de logo mais  contra o Santa Cruz,  pela vaga das oitavas de final da Copa do Brasil. Temos a vantagem de dois gols, que poderia ser bem maior caso aproveitássemos as oportunidades de gol que tivemos e  não relaxássemos excessivamente no segundo tempo deste jogo. Muitos lerão este artigo após a segunda partida, e poderão constatar se este meu sofrimento tinha sentido ou não. Vou torcer para que tenhamos uma apresentação parecida com a dos primeiros quarenta e cinco minutos no Mario Filho. Este titulo (Sofrimento à vista?) na verdade é em relação ao próximo Campeonato Brasileiro, que começa para o nosso Tricolor no próximo domingo, contra o Goiás no Mario Filho.

        Aqueles que dão o prazer de me acompanhar através deste site, sabem que a minha grande preocupação deste Brasileirão que se inicia, a priori, é atingir os 45 pontos para nos livrarmos mais uma vez da possibilidade da segundona, o que eu considero normal, diante de tanta incompetência desta administração caótica do “Presidente” Pedro Abad. Lembro aos meus seguidores que até agora o carro chefe desta administração neste campeonato foi brigar para não cair.  Mas agora estou mais otimista em relação a um desempenho melhor, graças às boas contratações gerenciadas pelo Paulo Angioni (uma das pouquíssimas pessoas que se salvam neste período medíocre da história brilhante do nosso Fluminense) e pela volta do Pedro.

         Não direi que as minhas preocupações passadas foram completamente afastadas, mas acho que se não houver nenhum fato novo, com demissão de técnico por motivos bobos, temos chances hoje de brigar por coisas melhores, sem tantos problemas cardíacos. Não estou pensando por enquanto em chegar entre os oito primeiros colocados, o que poderia nos levar à próxima Libertadores da América. Admito que isto ainda está distante das minhas pretensões. Torço sinceramente para que estes Jênios (com a letra “J” mesmo) da diretoria não façam mais besteiras. O meu recente otimismo dá-se principalmente pelos desempenhos de alguns jogadores que chegaram este ano, e que logo de cara não me animaram muito.

         Entre eles  está o Mateus Ferraz, que hoje tem sido um dos melhores do time, sem dúvida nenhuma. Tem se mostrado muito seguro. Quanto ao Fernando Diniz a minha desconfiança inicial está no final. Ele vem realizando um ótimo trabalho, mas a minha única incerteza é como ele armará o Fluminense contra equipes que só jogarão “por uma bola”.

ST

MÁRIO NETO