Mapeamento de mercado x Interesse efetivo – Onde mora a diferença?

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Muitos tricolores ainda não compreendem como funciona o departamento de scout do Fluminense, confundindo as informações por eles pedidas com interesse efetivo em contratação em algum atleta. Natural, até porque uma coisa pode levar à outra, mas não necessariamente reflete o interesse no clube em contratar determinado jogador, naquele momento.

O Scout tricolor, responsável, por exemplo, pela chegada de Everaldo, Allan e Caio Henrique no passado, vai ao mercado monitorar os atletas que se destacam no cenário nacional e internacional. Aqueles que tem o perfil pré-determinado, os responsáveis entram em contato com o clube, empresários, familiares, enfim, o estafe do atleta para saber das condições que o mesmo tem hoje em dia; se o contrato é longo; a quem pertence os direitos econômicos; valor de salário; e demais informações. Foi assim, por exemplo, com Thiaguinho e Marquinhos, ambos do Corinthians.

Na ocasião, nossa reportagem apurou que não passou desta sondagem, feita pelo departamento de Scout Tricolor, para obter maiores informações sobre os atletas. Resultado: os dois não ficaram nem perto de assinar com o Flu. Alias, importante destacar, que esse departamento realiza inúmeros contatos diariamente, buscando informação por esse ou por aquele atleta. E se tivéssemos que postar a cada ligação, cada contato, não faríamos outra coisa por aqui.

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Ainda tem o lado do empresário, que, obviamente, quer ver o nome de seu representado nos noticiários ligados aos grandes clubes, o que faz parte do jogo. Caso receba uma ligação, do departamento de Scout de qualquer clube, pode e interpreta como interesse legítimo. A partir daí,  começa a valorização de seu atleta, através da mídia. Movimento natural dos representantes, que buscam sempre o melhor para os seus representados. Quem não gostaria de ver divulgado que clube “A” ou “B” tem o “interesse” no seu representado?

Da velha frase: “nem tudo que reluz é ouro”, podemos chegar à conclusão de que nem todo jogador que desperta o interesse do Scout, vira interesse de fato e, até mesmo, seja aberta a negociação. Ao contrário. A quantidade de jogadores monitorados em comparação aos que são efetivamente contratados é ínfima.

ST

 


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