MAIS UMA PARTIDA DO ANO (MARIO NETO)

MAIS UMA PARTIDA DO ANO (MARIO NETO)

Como não bastasse o fato de sermos o maior ressuscitador de “cadáveres” do planeta, hoje temos de quebrar um tabu que nos acompanha há sete anos nesta Copa Do Brasil:  não vencer um time da primeira divisão. Agora é a vez do Atlético Goianiense. Jogamos pelo empate, o que não deixa de ser uma vantagem pequena, mas ela existe. Se teremos capacidade de segurá-la é uma outra história, já que o passado nos condena, ou melhor, nossas últimas atuações não nos enchem de esperança de tirarmos proveito disto.

Será a segunda partida do ano, muito pela parte financeira. Quem seguir adiante vai ganhar um bom dinheiro, coisa que o nosso Fluminense está precisando demais. Não preciso ser nenhum adivinho para dizer o que uma eliminação representará ao nosso clube. Não descartaria que provavelmente seria um início de crise, embora o Presidente Mario Bittencourt garanta que nada irá acontecer de mais relevante (Odair continuará “prestigiado”), o que eu tenho lá as minhas dúvidas.

Mais uma vez estou de saco cheio quanto a isso, diga-se de passagem:  escrevo este artigo sem saber do time que o Odair Helmann (nos ajude Odair!) colocará em campo. Depois de serem poupados Dodi, Marcio Araújo e Nenê contra o poderoso Sport, o mais recente morto, ressuscitado por nós, voltam a titularidade no time. A defesa deve ser a mesma, Callegari, Nino, Lucas Claro, melhor jogador do time no momento disparado e o temível Egydio na lateral, com todos os seus erros.  Dodi e Michel Araújo estão confirmados. Resta uma vaga neste setor entre o Hudson e o Yuri.

No ataque é que estão os grandes e quase insolúveis   problemas. Não apareceu ninguém que coloque a bola no gol. Está demais, ultrapassou todos os limites da incompetência!  Nesta segunda feira que passou Nenê deu uma ótima entrevista, dizendo que ele e o Ganso poderiam jogar juntos sim, contrariando os “gênios” da imprensa, que de Fluminense entendem quase nada. Concordo com o Nenê sem pestanejar. No momento é a melhor solução, até a volta do Fred ou a contratação de um verdadeiro camisa nove. Luís Henrique, ótima promessa, não tem corpo e nem características de um centro avante. Nas divisões de base era um dez, ou seja, vinha de trás. Outras opções: Felipe Cardoso e o Marcos Paulo. Me recuso a perder meu tempo analisando-os. Marcos Paulo atual só é um jogador imprescindível para os “gênios” que, como já disse, não entendem quase nada do   assunto. Marcos Paulo, segundo a diretoria do clube, recebeu uma sondagem do Olympique da França. Se fosse o jogador de um ano atrás, eu diria que era uma pena esta negociação. Agora o atual Marcos Paulo, insosso, displicente, já vai tarde, passou da hora, vai com Deus! Boa sorte!.

Ia me esquecendo: na esquerda Welington Silva, na falta de concorrência. Fernando Pacheco ainda não “vingou” as atuações que levaram o Fluminense a contratá-lo.