Liderados pela dupla Fla-Flu, clubes querem proibir gramados sintéticos no Brasil

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O Fluminense e o Flamengo estariam liderando um grupo de clubes que preparam um dossiê contra os gramados sintéticos no futebol brasileiro. A ideia é proibir o uso do campo artificial a partir de 2025 ou 2026, segundo informações do jornalista Renan Moura, da Rádio Globo/CBN.
Os clubes envolvidos preparam uma “força-tarefa” com um dossiê de argumentos contra o gramado sintético. O alto risco de lesões é um dos principais pontos citados pelos clubes. O Fluminense, inclusive, pretende poupar jogadores contra o Palmeiras, domingo (3), por conta do campo artificial.
No futebol brasileiro apenas três clubes utilizam o gramado sintético: Athletico-PR, Botafogo e Palmeiras. Existe a expectativa que, a partir do próximo ano, o Atlético-MG coloque campo artificial na Arena MRV, que foi inaugurada neste ano e tem sido alvo de críticas por conta das condições do gramado.
Desde que implementaram o gramado artificial, Athletico-PR e Palmeiras apresentaram um aumento no aproveitamento em jogos com mando de campo. O Botafogo adotou o campo sintético em 2023 e também teve uma melhora no desempenho.
Além das dificuldades de manter o gramado em condições por conta do calendário, os clubes alegam que esta é uma alternativa para conseguir melhores condições do campo após a realização de eventos, como shows, nos estádios. Botafogo e Palmeiras, por exemplo, costumam alugar para estes eventos.
A ideia, se aprovada, só deve ser implementada em 2025 ou 2026. Os clubes contrários ao campo sintético entendem que não existe tempo suficiente para reverter os campos em 2024. Vale lembrar que, a partir de 2025, a CBF não deve organizar mais o Campeonato Brasileiro, caso os clubes avancem nas negociações para organizarem a liga.

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