Libra: Mario Bittencourt fala na apresentação da Liga Futebol Forte do Brasil

Nesta terça-feira(06), aconteceu a apresentação da Liga Futebol Forte do Brasil, em São Paulo. Comandada pelo presidente do Fluminense, Mario Bittencourt, a reunião expôs alguns pontos importantes da LFF, como a divisão mais igualitária das Cotas de Tv. O mandatório tricolor ainda falou sobre a existência de duas ligas diferentes atualmente.
“A gente quer que estejam os 40 juntos. A união dos 40 fará com que as receitas maximizem-se, mas não podemos nos enganar que com mais dinheiro a divisão será melhor. Que se distribua melhor os valores de futuro. A partir de 2024, é outro mundo” – disse Mario Bittencourt
Ele também defendeu a venda dos direitos de transmissão da futura liga em concorrência aberta e transparente. O brasileirão atualmente, é apontado como a competição que menos arrecada e que tem a maior diferença de receita entre os clubes. Mas de acordo com Mario Bittencourt, uma das lideranças da LLF, ainda não existe uma formula para tornar igualitária.
“O número chave é a diferença do primeiro para o último. É o grande X da questão. Precisamos encontrar essa fórmula e defender essa fórmula. Hoje haverá essa reunião técnica com a Libra, mais uma para que a gente possa apresentar novamente a eles. Acredito que estejam discutindo a nossa proposta. O que resolve é o que todas as grandes ligas utilizam, que o primeiro não ganhe um valor extremo sobre o último da competição.“
Os atuais membros da LLF são: América-MG, Atlético-MG. Atlético-GO, Athletico, Avaí, Brusque, Ceará, Chapecoense, Coritiba, CRB, Criciúma, CSA, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário, Sampaio Côrrea, Sport, Tombense e Vila Nova.
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Nesta terça-feira, a LFF também anunciou sua parceria com o Banco de investimentos da XP para poder negociar os direitos dos clubes no mercado.
A libra:
Fundadores
(Flamengo, Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Santos, RB Bragantino, Ponte Preta e Cruzeiro)
Os chamados fundadores da Libra, afinal foram os que assinaram a filiação à nova Liga na terça, já estão também acertados com a Cadajas Sports Kapital (CSK), que tem o apoio do banco BTG, e promete atrair investimentos superiores a R$ 1 bilhão.
Futebol Forte
(América-MG, Atlético-GO, Atlético-MG, Athletico, Avaí, Ceará, Coritiba, Cuiabá, Fortaleza, Goiás e Juventude)
O grupo dos emergentes da Série A foi firmado no ano passado, antes mesmo do esboço de criação de uma Liga. O objetivo era se unir para pleitear junto à CBF e à TV Globo um aumento nas receitas vindas do Brasileirão.
Moderadores
(Botafogo e Internacional)
São os dois entusiastas de uma nova Liga que não aprovaram totalmente a Libra neste seu início. Mesmo assim, atuam como conciliadores entre a turma do Futebol Forte e os fundadores.
Esperando a SAF
(Vasco, Chapecoense e Bahia)
Próximos ou com projetos de acertarem a venda de seus departamentos de futebol a terceiros, o trio se mantém distante das negociações da Libra.
O alheio
(Fluminense)
Inicialmente convidado pelo Flamengo a integrar o grupo de fundadores, o Flu recuou. Chamado para integrar o Futebol Forte, também declinou. A postura do presidente Mário Bittencourt até o momento é de neutralidade excessiva na visão dos dirigentes colegas. O que se sabe é que o Tricolor não concorda com a divisão de rendas sugerida pelos paulistas e o Flamengo.
Rebeldes
(Guarani, Vila Nova, CSA e CRB)
A postura da Federação Paulista de Futebol é de se alinhar pela criação da Liga, até por motivos políticos. mas o Guarani não vem se alinhando com os colegas de Estado. Oficialmente o clube quer verbas maiores para os participantes da Série B.
Indiferentes
(Grêmio, Sport e Náutico)
Com crises políticas internas e buscando uma reestruturação, o trio não assumiu um papel de protagonismo na Libra e tampouco quis ouvir os divergentes. Se a Liga sair, assinam, seja qual for os termos.