LÁ VAMOS NÓS (MARIO NETO)

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LA VAMOS NÓS (MARIO NETO)

O Fla-Flu por enquanto já faz parte do passado. Não adianta mais ficar pensando nos erros que cometemos nesta partida, não mudará nada. Na quinta feira voltamos a pensar na decisão do campeonato estadual. O negócio a partir de hoje é a nossa estreia na Libertadores da América. Tenho lido como as redes sociais estão tratando esta nossa partida contra o Sporting de Cristal e sinceramente não concordo com nada do que tenho visto. Ao contrário deles não acho que temos a obrigação de ganhar, já que se trata de um adversário inferior ao nosso time. Estão esquecendo de que se trata de uma estréia que pesa sempre e muito. Depois o Sporting de Cristal é o líder do seu campeonato e terá o apoio de quase quarenta mil torcedores, o que não deixa no mínimo uma complicação imensa para o Fluminense.
Na verdade, não sabemos quase nada ou nada do Sporting de Cristal, a ser não que seu técnico Tiago Nunes é brasileiro e que são líderes isolados do seu campeonato. Taticamente e em termos individuais estamos o a ver navios, ou seja, só veremos no início do jogo como eles irão atuar e suas táticas, se jogarão nos dando a bola ou se partirão para cima da gente (o que eu acredito) logo de cara. Não existe favorito neste tipo de confronto, embora muitos não pensem assim. Que digam os comentários que tenho lido estes dias, atribuindo “um largo” favoritismo para nós como se fôssemos o melhor time do mundo.
Enquanto escrevia este artigo o River Plate levava um passeio do Strongest da Bolívia. Três a um foi pouco, podia ter sido muito mais. Jogando em casa o Strongest é quase imbatível, sempre consegue os nove pontos por causa dos três mil e trezentos metros de altitude, mesmo tendo um time limitado. Passaremos pelo mesmo sufoco quando o enfrentarmos lá. Por isso mesmo é que nesta estréia, é muito importante a conquista amanhã dos três pontos. Quem será o substituto do Martinelli? Felipe Mello, Gabriel Pirani, Marcelo (Alexander passaria neste caso par o meio campo) Lima. Segundo os setoristas do clube, Fernando Diniz está mais inclinado pela primeira alternativa, pela experiência do Felipe Mello e por ele ser um jogador habituado a este tipo de competição. Se ele não se “perder” no jogo pode ser uma boa opção.
Outra preocupação sem dúvida nenhuma mais grave e inesperada é quanto à situação física do Jhon Arias, que se mostrou tremendamente desgastado no segundo tempo contra o Flamengo, na volta dos amistosos da sua Seleção, a colombiana e da viagem de quase trinta horas, contando com as escalas do Japão para o Brasil. Assim como o próximo Campeonato Brasileiro tem tudo para ser o mais disputado dos últimos anos, o mesmo pode se dizer desta Libertadores no contexto geral, principalmente das oitavas de final até a final no Mario Filho. Praticamente teremos uma disputa “brasileira” até chegarmos à final. A certeza que tenho sobre o jogo de amanhã no Peru é que sofreremos do início ao fim, até nos descontos. Não poderemos errar de jeito e maneira nos passes bobos e muito menos dar “sopa” nas bolas aéreas. LÁ VAMOS NÓS.
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