Fred, postura e nova conduta – O Flu que se reinventa, se valoriza e reaparece para o mercado

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O retorno de um grande nome do futebol brasileiro. A postura firme, em relação à pandemia e em não retornar as atividades de forma precoce. O comprometimento e e cumprimento de acordos celebrados. Esse “novo” Fluminense está se tornando cada vez mais interessante aos possíveis patrocinadores e se aproxima, dia a dia, de novas parcerias. O clube já conversa com algumas empresas e negocia patrocínios para a manga, omoplata e demais propriedades do uniforme tricolor, além do tão sonhado patrocinador master.

Algumas conversas já aconteceram e valores estão sendo discutidos e esse Fluminense que está aí, se reinventando e mostrando pro mercado que tem força de palavra, com uma atenção, até então desconhecida pela torcida, nas redes sociais e ações de marketing pontuais e certeiras, está se mostrando um produto cada vez mais valioso e atrativo à empresas que desejam investir no marketing do futebol.

Nesta última semana, testemunhamos uma ação em que mais de 28 mil ingressos virtuais foram comercializados pelo clube, e que serão revertidos em cestas básicas para os funcionários mais humildes. Alias, o Flu foi o único do Rio que não demitiu e nem suspendeu o contrato de ninguém, mantendo todos os postos de trabalho. Isso também mostra valores que empresas querem se associar.

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Nomes como Ganso, Nene e as joias que sempre são reveladas e se destacam no clube, como João Pedro e Marcos Paulo – só para exemplo de dois dos mais recentes – atraem os holofotes que as empresas buscam quando se dispõem a estampar seus nomes no uniforme, e demais propriedades publicitárias dos clubes. Daí a importância da torcida também fazer a sua parte e seguir o Flu nas redes sociais e se engajarem por lá. Isso é levado em consideração, também, pelos departamentos de marketing das empresas.

Por várias vezes o presidente do clube disse que não pode, e não vai, aceitar valores que ele entende não ser os adequados para área mais nobre do uniforme. Isso para não desvalorizar o “produto” e também para não gerar desconforto com outros nomes:

” Algumas empresas procuraram em dezembro, têm conversas marcadas para janeiro, mas todas com valores que não condizem com a marca do Fluminense e nossa camisa. Hoje tenho outros patrocinadores que não são master e pagam esse valor, se reduzir vou prejudicar quem está me ajudando. Se chegar ao momento que o mercado baixou a tal nível, vou conversar com quem já está me ajudando. Os valores atualmente são muito baixos dentro da realidade que o clube precisa faturar. Ofertas de R$ 6 milhões por ano. Nosso sonho é no mínimo 10 ou 12 milhões ano, mas é alto no momento para o que o mercado paga. Se colocar mais 10 mil sócios futebol, vai colocar mais do que isso no caixa mensalmente. É mais questão posicionamento de marca. ‘Ah, nossa camisa não tem a marca’. Só que precisa ter uma marca condizente com o tamanho do Fluminense” – explicou Mário Bittencourt, em entrevista no CT, no início do ano.

O Flu vem se reconstruindo, tijolo a tijolo. E o mercado está sabendo disso.

ST


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