Fluminense vence o Athletico-PR e “Geração dos Sonhos” é coroada com título brasileiro sub-17

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O Fluminense venceu o Athletico-PR por 2 a 1, na Arena da Baixada, e é o campeão Brasileiro sub-17 de 2020. Como havia vencido o primeiro jogo também por dois a um, o Flu entrou em campo podendo empatar para sagrar-se campeão. Matheus Martins e Kayky marcaram pelo Flu, enquanto Renan descontou para o Athletico-PR.

Essa foi apenas a segunda edição do campeonato sob a organização da CBF, mas este foi o terceiro título nacional na categoria sub-17 conquistado pelo Tricolor, que também venceu em 2002 e 2003. O título coroa a chamada “Geração dos Sonhos” tricolor, que tem como principais nomes Metinho, Arthur, Matheus Martins, João Neto e Kayky, este artilheiro do campeonato com 12 gols.

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Como o Flu foi a campo

Diferente do jogo de ida, o técnico Guilherme Torres optou por reforçar o meio de campo da equipe. Dessa forma, escalou o camisa 5 Aleksander no lugar do atacante Gustavo Lobo, que fez a função de centroavante na primeira partida.

O jogo

Apesar de jogar fora de casa e ter o benefício do empate, o Fluminense iniciou a partida fazendo pressão à saída de bola do Athletico-PR. A estratégia montada por Guilherme Torres rapidamente surtiu efeito. Em menos de 10 minutos  o Tricolor marcou dois gols e ampliou ainda mais a vantagem no placar agregado da decisão.

Aos quatro, após roubada de bola no campo de ataque, Arthur acionou Matheus Martins pelo lado esquerdo. o camisa 10 apostou na velocidade, venceu a marcação e bateu de perna trocada para abrir o placar para o Flu. Cinco minutos depois, mais uma participação de Matheus Martins. O autor do primeiro gol tabelou com João Neto pelo lado esquerdo e encontrou Kayky dentro da pequena área. Dois a zero no placar e 12 gols na conta do camisa 7, artilheiro do Brasileirão da categoria.

Mesmo após os gols e a vantagem no agregado, o Fluminense continuou a todo vapor em busca do terceiro. Aos 16, Arthur encontrou Kayky pelo lado direito e se movimentou para receber de volta dentro da área. O camisa 11 pegou de primeira, mas a bola passou tirando tinta da trave.

A partir dos 25 minutos, o Athletico-PR se organizou, enquanto o Fluminense recuou e passou a aguardar. A equipe da casa explorou principalmente as bolas alçadas na área, nas quais levou ampla vantagem sobre a defesa tricolor e obrigou o goleiro Cayo Fellipe a trabalhar. Não à toa foi dessa forma que chegou ao seu gol. Em mais um cruzamento vencido pelo ataque do Athletico-PR, a bola foi escorada para trás e Renan diminuiu o placar.

Na segunda etapa, o time curitibano se viu obrigado a avançar suas linhas de marcação, já que estava na desvantagem e precisava buscar a reação. Essa postura fez com que o Fluminense passasse a ter dificuldades, se visse pressionado e, portanto, convidasse o Athletico-PR ao ataque.

Aos 10 minutos, Kayky, com câimbras, deixou o campo para a entrada de Abner. A saída do camisa 7 tornou o objetivo do Fluminense de apostar nos contra ataques, que já estava difícil, ainda mais. O Athletico-PR continuava com a posse, rodava a bola em torno da área tricolor e continuava apostando nas bolas aéreas.

O atacante João Neto em disputa de bola (Foto: Mailson Santana/FFC)

Entre os 20 e 30 minutos, talvez as melhores chances do segundo tempo. Aos 22, o Athletico-PR colocou uma bola na trave; aos 25 Cayo Fellipe fez grande defesa em mais uma jogada área; na sequência, o Fluminense teve a chance de matar a partida, após contra ataque puxado por Abner e finalização, cara a cara, de Matheus Martins para fora; aos 30, belíssima jogada individual de João Neto, que cortou o zagueiro com a perna esquerda e finalizou com a direita, para boa defesa do goleiro adversário.

Na reta final, precisando de dois gols para levar a disputa para os pênaltis, o Athletico-PR já parecia sem forças para buscar alguma reação. Ainda apostava nos cruzamentos, mas já sem efetividade. O Fluminense, por sua vez, apenas defendia e aguardava o apito final, que veio aos 58 minutos.

Foto: Mailson Santana/FFC

Cenas lamentáveis

Quando a partida parecia se encaminhar para o fim, João Neto (Fluminense) e Ataíde (Athletico-PR) se estranharam no gramado, o que deu início a uma confusão generalizada com requintes de cenas lamentáveis. Isso porque em meio ao empurra-empurra, dedo na cara e xingamentos, um atleta do banco de reservas acertou uma voadora no rosto do atacante João Neto, do Fluminense.

Após a confusão, Metinho, Aleksander e João Neto receberam cartão vermelho, enquanto Vitor do Carmo, Renan e Ataíde, pelo lado do Athletico-PR, também foram expulsos.

 


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