Fala, treinador – Roger Machado: “Fizemos um grande jogo e estamos levando um ponto importante para o Brasil”

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Por: Gabriel Gonçalves, Vinicius Brandão e Davi Barbosa

Em jogo polêmico na noite desta quinta-feira (6), Fluminense empatou em 1 x 1 contra o Junior Barranquilla, em Guayaquil, no Equador. A equipe colombiana abriu o placar com Borja, de pênalti. O Tricolor das Laranjeiras empatou com Kayky, ainda na etapa inicial. Após o apito final, o técnico Roger Machado concedeu uma entrevista coletiva e analisou o desempenho do Flu no jogo.

– Primeiro tempo foi equilibrado. Evidentemente a ansiedade gerada pelo árbitro de campo acaba causando ansiedade nos atletas. Mas não vi o nosso adversário tão superior e nem nosso time tão desequilibrado a ponto de sair da partida. O que a gente sentiu foi a dificuldade do adversário, e as mexidas que eu fiz foi a tempo e à necessidade da partida. Escolhendo os jogadores certos para que a gente pudesse ter além da vitalidade, jogadores descansados, manter a característica da velocidade que a gente buscou no jogo inteiro.

Sobre a saga da delegação Tricolor para chegar no Equador

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– Nós chegamos na madrugada do dia do jogo, podemos descansar toda a manhã e parte da tarde, mas essa logística sempre gera um desgaste físico ou emocional até em função das incertezas. Se houve algum prejuízo, a gente conseguiu sobrepor a dificuldade da logística, da mudança, do nosso grande adversário que sabia que era um jogo muito importante, porque com um ponto, somente, eles precisavam se recuperar na competição. Fizemos um grande jogo e estamos levando um ponto importante para o Brasil, apesar de todos os transtornos da logística de troca de lugar.

Como o Fluminense chega para o jogo contra o Portuguesa-RJ

– Vamos buscar descansar bem os atletas, quero contar com todos que estiverem nas melhores condições. E sobretudo estarão em campo aqueles que tiverem recuperado bem da viagem. É uma partida importante do estadual, mas o mais importante agora é esse voo de retorno, que a gente conseguiu antecipar, e vai nos dar condição de chegar cedo no Brasil. E descansar, ir menos para o campo, feedback visual de vídeo, para os atletas estarem descansados para o final de semana.

Os problemas serviram como motivação?

– Usei tudo que foi possível, frisando aos atletas que nós gostaríamos levar pontos e não explicações pelos transtornos. Foi um obstáculo a mais, não tenha dúvida disso, mas os atletas souberam lidar muito bem com ele e muitas outras adversidades da partida, como a qualidade dos adversários, como um árbitro completamente indeciso, isso gera uma ansiedade aos atletas. A gente conseguiu, inclusive, superar uma arbitragem que gerou muitos problemas para as duas equipes.

Foto: Mailson Santana/Fluminense FC

Avaliação sobre a questão de logística e calendário do futebol brasileiro

– Frisei aos atletas que poderíamos ter todas as desculpas e explicações caso tivéssemos um mau resultado de todos os problemas que tivemos. Mas não queríamos levar explicações para o Brasil, queríamos levar pontos. Ponto importante. Que pode ser muito decisivo na parte da frente da tabela. O calendário brasileiro infelizmente sabemos como é. Fui um dos que muito falou do ajuste do calendário para termos um futebol melhor, mas com a pandemia as coisas ficaram um pouco piores. Esperar que as coisas quando normalizem possamos pensar nisso também.

Sobre o futebol colombiano

– Futebol colombiano de modo geral tem jogo bastante atraente de posse de bola, usa bastante jogadores à frente da linha da bola, sabe explorar bem a velocidade de contra-ataque. Sabíamos que precisávamos ser inteligentes, ocupando bem os espaços e impedindo esses avanços. No começo do jogo nos gerou muita dificuldade, sobretudo essas movimentações com bastante intensidade, depois equilibramos a partida e poderíamos ao final do jogo até merecer um resultado melhor.

Substituições

– Elas funcionaram, nos mantivemos na partida, empatamos um jogo fora. Poderíamos ter vencido. As trocas não funcionam apenas quando você vence o jogo, elas funcionam para você manter o nível e defender-se bem do adversário com características diferentes. A proposta das trocas foi manter a velocidade pelas beiradas para construir contra-ataque, e à frente com Cazares e Raúl (Bobadilla), que é jogador de área, mas também busca velocidade. À medida que o adversário iria se abrir mais e dar espaço para contra-atacar. Cazares tem essas jogadas em profundidade também. As intenções foram essas, e eu vi funcionar sim. Não saímos com a vitória, mas estamos levando um ponto importante.

Foto Destaque: Mailson Santana/Fluminense FC


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