Fala, Roger: “O adversário criou muito pouco durante a partida inteira, nós controlamos a maior parte do jogo”

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Na noite desta quinta-feira(12), o Fluminense recebeu o Barcelona de Guayaquil no estádio do Maracanã. A partida válida pelo jogo de ida das quartas de finais da Copa Libertadores da América terminou em 2 a 2. Após o apito final, Roger Machado concedeu coletiva de imprensa e respondeu as perguntas dos jornalistas. Confira:

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“Fora de casa, nos jogos da Libertadores, acho que nós tivemos pelo menos três vitórias, entre fase de grupos e já nas oitavas de final contra o Cerro. A nossa vida é vencer, obviamente que o resultado que nós gostaríamos era ter levado uma vantagem, até porque, pela atuação que nós tivemos acho que demonstramos consistência e futebol para merecer um placar que nos desse uma condição diferente de um empate, mas a vitória simples nos dará a classificação para a próxima fase. Eu tenho que certeza que a gente vai trazer essa classificação. Foi um bom jogo, fizemos um bom jogo, equilibrado, nos desequilibramos nos dois momentos dos gols, uma penalidade e uma saída de bola que proporcionou o primeiro gol, mas estivemos sempre vivos na partida, isso é bem importante.”

Diagnóstico para a queda de rendimento da equipe:

“Acho que não tivemos uma queda de rendimento substancial que resultasse dois gols do adversário, foi uma penalidade e um equívoco na saída, dois lances pontuais. O adversário criou muito pouco durante a partida inteira, nós controlamos a maior parte do jogo. É uma fase da competição onde está os melhores, nosso time vem jogando no limite de suas capacidades, muito motivado e hoje mostrou que, muito embora o resultado de empate não fosse o que nós desejávamos, que nós temos condições de vencer, assim como vencemos outros adversários fortes fora de casa. Hoje a gente alterou com o posicionamento do Cazares, uma posição diferente, fazendo mais companhia com o Fred ali na frente e eu penso ter funcionado bem”

Sobre as trocas e se o Fluminense sentiu mentalmente o gol sofrido:
“Não, mentalmente não, porque a parte mental e emocional do nosso time é muito forte e muitas vitórias que nós tivemos em jogos decisivos foram porque a gente acreditou até o final e teve força para sustentar resultados adversos. Posso citar três ou quatro eventos dentro da própria Libertadores mesmo. É evidente que com as substituições, por conta das características dos jogadores, alguns entram num mesmo nível dos demais, o adversário também faz as suas substituições e retoma para partida, mas a gente está falando de um adversário que fez dois gols, uma de penalidade duvidosa na minha opinião e o segundo de um equívoco nosso. Acho que o adversário criou pouco, a gente criou mais, teve mais volume, como eles poderiamter uma sorte melhor, mas é uma decisão, não para se imaginar que você vai ter ampla vantagem contra um adversário qualificado como é o Barcelona.”

Pressão no cargo:

“Não estamos eliminados da Libertadores. Essa questão a gente pode deixar para outro momento. Quem aposta na desclassificação do Fluminense, em função do empate, pode apostar que nós vamos buscar essa classificação até o final. Sobre as conversas, ( com a diretoria) sempre há conversa. Cargo de treinado de futebol…não sou treinador do Fluminense, eu estou treinador do Fluminense. A gente sabe que quando o resultado não acontece, naturalmente há desgaste. Mas acho desnecessário esse tipo de questionamento no meio de uma decisão importante”

 

Fluminense e Barcelona voltam a se enfrentar na quinta-feira que vem, dia 19/08, em Guayaquil. Como gol fora de casa é critério de desempate, o time equatoriano se classifica em caso de empate em 0 a 0 ou 1 a 1. Igualdade em 2 a 2 leva a decisão para os pênaltis. O Tricolor precisa vencer ou empatar de 3 a 3 para cima para ficar com a vaga.

ST!


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