Fala, jogador – A coletiva de Bruno Silva no CT

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Na tarde desta quinta-feira o volante Bruno SIilva conversou com os jornalista presentes no CT do Fluzão antes do treinamento. Na coletiva, o camisa 8 tricolor falou sobre Fernando Diniz e seu estilo de jogo, lances do clássico que ainda repercutem, afastou qualquer insatisfação por ter sido substituído ante o River, na terça-feira (05/02). Bruno ainda falou sobre o clássico de sábado, válido pela semifinal da Taça Guanabara.

Confira a entrevista completa:

  • Estilo de jogo de Diniz e o bom momento do Flu

– É a grande contribuição do Fernando Diniz. Ele que é o responsável por essa forma de jogar que vem dando certo, a gente acreditou no trabalho dele também. Quando ele chegou aqui, passou o trabalho dele e nós acreditamos. A gente treina muito. Tem dia que a gente sai daqui uma hora da tarde treinando. Para fazer um jogo que tá quase perto da perfeição, a gente tem que treinar muito. Então, temos jogadores com qualidade para fazer isso ali na frente, como o Luciano, o Yony, o Everaldo e isso facilitou bastante. Ele pegou um grupo praticamente novo, perdeu muitas peças importantes e teve que remontar. O cara que a gente pode falar que é o responsável por esse momento, em grande parte, é o Fernando Diniz.

  • Cuspe em direção a torcida adversária após o clássico em Brasília

– Foi um caso que a torcida do Vasco estava me ofendendo e xingando. E (na hora) de cabeça quente, reconheço que errei e peço desculpa, mas isso não justifica. Na Europa o torcedor senta ao lado do treinador, do jogador e tem esse respeito. Acho que a torcida brasileira também tem que ter esse respeito. Quando eu saia cuspiram em mim e pegou no meu rosto. Todo ação gera uma reação e na hora fiz, de cabeça quente. Então, acho que eu tenho minha culpa. Mas a torcida também tem que ter esse respeito também. Não é só chegar e xingar, ofender e sair como coitadinho, não. Eles provocaram e toda ação gera uma reação, como eu falei. Eu peço desculpa aqui, mas isso parte das duas partes.

  • Substituição no jogo de terça 

– Quando o trabalho tá sendo bem feito ficam querendo colocar um monte de coisinha. Era combinado que ele ia me tirar, eu só falei para ele me deixar mais um pouquinho. Acho que na hora a fita estava presa no braço e eu fiz o movimento que achou (de desaprovar a substituição). Mas era combinado eu sair com 25 minutos segundo tempo e já tinha falado comigo no vestiário, só que eu queria mais um pouquinho. Eu gosto de jogar, já falei isso aqui algumas vezes já, gosto de estar dentro de campo, independente do adversário. Seja o River, o Corinthians, Flamengo, São Paulo, eu quero estar sempre jogando. Mas não tem nada de clima ruim, de sair chateado, não. Se ele achar que tem que me tirar, ele pode me tirar que eu vou sair. Ele quem manda.

  • Ganso e ansiedade para atuar com o meia

– Estamos muito empolgados com a chegada do Ganso. É um craque que dispensa comentários, todo mundo já viu que ele é capaz de fazer e tenho certeza que ele vai nos ajudar muito, vai acrescentar muito mais qualidade. É um cara que tem condições de colocar o nosso atacante na cara do gol, de fazer o que o Diniz pede e gosta. Então, acho que estamos numa expectativa super positiva dele poder jogar logo, nos ajudando dentro de campo. E claro, sempre de grandes jogadores a gente espera grandes coisas. Se o Diniz pudesse usar ele sábado, já queria que ele pudesse jogar no sábado, mas vamos esperar aí. E tenho certeza que ele vai ajudar muito durante o ano.

  • E o Bruno Silva

– Já estou quase 100% da minha da minha forma física. Já estou jogando do jeito que eu gosto, como o Bruno (Silva) gosta de jogar. Estou jogando com liberdade, o Fernando Diniz me dá essa liberdade, acho que a minha parte física ainda está um pouquinho abaixo do que eu posso. É continuar treinando, continuar trabalhando, que no decorrer dos jogos e da temporada tenho certeza que vou dar 100% e vou poder ajudar o Fluminense muito ainda.

  • Pênalti para o Vasco na Copa do Brasil

– Eu não vi, não. Estava viajando (de volta ao Rio após o jogo contra o River-PI), mas falaram que foi um lance duvidoso. Eu falei hoje que não ia falar de arbitragem, já passou, já. Não tem como voltar, não vai dar o pênalti. Foi pênalti porque o lateral do Vasco me puxou. Mas não tem como voltar, já passou. Vamos seguir em frente e que esse erro possa não se repetir mais. Não foi um lance tão duvidoso assim. Mas vamos continuar que tem muitas coisas boas para acontecer no ano para nós, tenho certeza.

  • Fla-Flu

– Lógico que o Flamengo é o favorito. Tem a vantagem do empate e tem um grande elenco. O Flamengo é favorito sim, mas como já falaram, futebol é resolvido dentro de campo. Onze contra onze, nada mais. Não tem salário, não tem nada que chega dentro de campo que vai poder mudar resultado. É 11 contra 11. Nós estamos trabalhando. Igual o Diniz pede, com seriedade, humildade, e sábado vamos ver quem que é o favorito. Porque futebol é resolvido só dentro de campo e nada mais.

  • Sustos na saída de bola contra o River. E sábado, muda o estilo?

– Ele cobra bastante para tocar bola, mas não tem nenhuma obrigação. Quando estiver pressionado, ele fala que pode chutar a bola para frente e a gente ali dentro que vai sentir no jogo. Se der para sair (tocando) a gente vai conseguir sair, se não der a gente vai dar chutão para cima sem receio e sem medo nenhum. É um jogo que todo mundo está esperando, eu me preparo a semana toda aqui. Com todo respeito, nos vamos jogar contra Flamengo, Corinthians, São Paulo, Santos, com todo respeito aos adversários. É o jogo que a gente gosta de jogar. E no sábado vamos ter oportunidade de estar lá dentro e espero que a gente possa sair com a vitória e fazer o que o Diniz pedir.

  • Estratégia para sábado

– Com um time que tem muita qualidade, como o do Flamengo, tem que ter atenção. Entrar e fazer o que a gente está fazendo. Acho que não temos que mudar nada. A gente tem que entrar pressionando em cima mesmo, não deixar o Flamengo sair jogando, quando tiver a posse de bola jogar e o resto nosso time está treinado para fazer direitinho. Não posso falar tudo aqui também, mas o Diniz está treinando tudo ali. É continuar fazendo que estamos fazendo, pressionar e não ter medo de jogar. Essa é receita para ganhar o jogo.

  • Do lado de lá, quem pode decidir?

– Eu não sei se é titular, mas o de Arrascaeta. É um cara que eu convivi durante um ano e é um craque. Se deixar ele pegar a bola, ele decide. Coloca o cara em condições de fazer gol. Acho que ainda está em adaptação, mudou, não está ainda 100%, mas se fosse para falar um cara, hoje, do Flamengo que que poderia resolver o jogo decidindo eu apontaria o de Arrascaeta. Tem que ter atenção com ele. É um cara que eu convivi e eu sei que é um craque.

ST

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Foto : (Divulgação / STpontocom)

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