Ex-jogador, e campeão pelo Flu, Zé Roberto manda recado para ex-atacante tricolor

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A torcida tricolor reconhece em Zé Roberto Padilha um atleta que se dedicou, foi campeão e, mesmo tendo se transferido para o rival, manteve o respeito das arquibancadas. Ele usou sua rede social para falar a respeito de toda a situação que orbita hoje o ex-tricolor Pedro. Confira:

 

“Pedro, coração de Pedra

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Pedro, como eu, Carlos Alberto Pintinho, Cléber, Edinho, Thiago Silva, Marcelo, Nilesen e Roger Flôres, entre tantos, foi criado no Fluminense. O clube que acolheu os nossos sonhos de menino e os transformou em jogadores de futebol.

Neste aprendizado, que envolveu dezenas de profissionais, ao defender a camisa do clube em diversas divisões, aprendemos a cultuá-la. Mesmo os que não chegaram por lá tricolores, como eu, deixam as Laranjeiras um dia com o escudo colado ao coração. São, para o resto da vidas, inseparáveis pela gratidão.

Ao contrário, Pedro, cedendo a fúria gananciosa do seu estafe, em prol de acumular riquezas materiais, endureceu seu coração. Ao trocar de clube, concordou em entrar como uma ação por este não contratar um seguro para acidente de trabalho. E nos oito meses em que ficou lesionado, o Fluminense honrou seus salários, nem o encaminhou ao INSS para que este pagasse seus benefícios.

Pedro, coração de pedra, depois de tudo que recebeu durante sua formação, jamais demonstrou sua gratidão.

Amor à camisa. Que pena que este rapaz não conheceu este sentimento tão bonito que nos acompanha o resto da vida. De marcar um gol e correr para o lado das cores que vestiram seus sonhos. Das cores que traduzem respeito e tradição.

Preferiu correr para o lado frio e calculista que irá abarrotar mais rápido seu bolso. E carregar junto um grito de gol que soará daqui pra frente como se fosse marcado em um estádio vazio. Tão desprovido de paixão que sua reverência à torcida, sua marca registrada, passará a soar como um “obrigado por pagar o meu salário!”. Jamais pelo orgulho de dar alegrias à sua nova nação.

É Pedro. É pedra. É um resto de toco, é um pouco sozinho. E o fim de um caminho tão sublime que só o futebol é capaz de nos conceder.

E ele foi incapaz de perceber”.

ST

 


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