Em coletiva, Jorge fala sobre ser o único lateral-esquerdo de ofício no Fluminense: “Sei da pressão que é ter só eu na posição”

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Um dos sete reforços do Fluminense, o lateral-esquerdo Jorge concedeu uma entrevista coletiva nesta terça-feira (10) no CT Carlos Castilho. O novo camisa 6, aliás, é o único nome de ofício para a posição em 2023, já que Cristiano foi liberado para procurar outro clube. Mas, para Jorge, este não será um problema.

“Com Diniz não tem isso, hoje no futebol não tem posição exata pra cada um. Vou entrar dando meu melhor, como sempre dei. Sei da pressão que é ter só eu na posição exata ali, mas também tem outros que podem fazer a posição. O grupo é qualificado e colocando isso no treino e jogo, temos tudo pra chegar em decisões e conquistar títulos”, explicou Jorge.

Lateral-esquerdo durante a sua primeira coletiva pelo Fluminense
(Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense FC)

O lateral-esquerdo Jorge chega ao Fluminense suprir uma carência no setor. Em 2022, por exemplo, o Tricolor começou o ano com três laterais: Cristiano, Pineida e Marlon. Mesmo assim, Fernando Diniz chegou a improvisar o lateral-direito Calegari. Assim como os volantes Alexsander e Yago Felipe, além do atacante Caio Paulista, um dos que mais atuou por ali.

“Essa posição de lateral-esquerdo e até direito não é fácil de lidar, não é fácil de jogar. Tem que ter muita capacidade de entender o jogo, de linha defensiva. Saber a hora de atacar também. Hoje meu objetivo é ser feliz, como o Diniz conversou comigo, eu ser feliz dentro de cada treino. Vou buscar meu melhor a cada dia para ocupar essa vaga e dar alegria para a torcida tricolor”, contou o camisa 6.

Único lateral-esquerdo do elenco, Jorge espera ter sequência no Fluminense

Jorge vem por empréstimo logo após passar dois anos e disputar apenas 31 jogos com a camisa do Palmeiras. No Alviverde, chegou enquanto estava se recuperava de uma grave lesão no joelho sofrida durante a passagem pelo Basel, da Suíça. Além disso, enfrentou a concorrência primeiro de Matías Vinã e depois de Joaquín Piquerez.

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“O que pode mudar é eu ter sequência que eu sempre tive em clubes que passei. Cheguei no Palmeiras voltando de uma lesão muito grave no joelho. Cheguei ainda em fase de reabilitação. Sabia que iria enfrentar um processo longo. Na chegada do Piquerez, eu sabia que estaria um passo atrás por ele estar em alta, jogando a Libertadores na equipe que estava”, comentou.

Scout Saudações: análise de Jorge, novo lateral do Fluminense

“Eu tive paciência e procurei trabalhar como sempre nos clubes que passei para ter oportunidade. Infelizmente, não tive a sequência, mas jamais deixei de trabalhar. Hoje, eu aqui no Fluminense eu procuro trabalhar bastante para ter sequência e ser feliz”, completou.

Outras falas de Jorge

Posição

“Confortável eu não sei se é a palavra certa. Desde que eu comecei a jogar futebol com pressão, dentro e fora, eu sempre coloquei na minha cabeça que eu sou o meu maior adversário. Tenho que me cobrar bastante em cada treinamento para colocar em prática em cada jogo. Sei que a pressão é enorme na posição. Sei que tem companheiros que podem jogar na posição, o Diniz já deixou claro que não tem jogador certo para cada posição. Já conversou comigo que posso jogar de ala, de ponta, o que for possível para ajudar o Fluminense”

Fernando Diniz

“O Diniz cobra intensidade para lidar com equipes fortes e de alto nível. Correr para caramba, saber que dentro de uma equipe com qualidade que é o Flu, temos que correr, não é só qualidade, tem que correr bastante e a intensidade que é. Se colocar em prática temos tudo pra ganhar os jogos”

Jogos contra o Fluminense

“Meu passado com o Fluminense é que desde a base sempre foi muito competitivo. Tive a oportunidade de jogar no profissional e sei da pressão que é. Onde passei sempre fui muito feliz. Espero ser muito feliz aqui também. Com o grupo que temos, sei que podemos ser felizes em qualquer competição que disputarmos”

Copinha

“Essa competição a maioria já passou por ela. Sabemos como é, sabemos da importância. Desejo sorte a rapaziada tricolor na Copinha, que possam chegar na final e trazer o título. É uma competição importante para dar um passo no profissional. Acabando a Copinha, que possamos ter jogadores subindo para ajudar no profissional”

ST


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Lucas Meireles

Jornalista formado pela UFRRJ, apaixonado por esportes e pelas boas histórias.