Ele está de volta! Marcão vem para sua sexta passagem no comando técnico do tricolor. Relembre as passagens do ”novo” treinador do Flu
Após a demissão de Roger Machado, novamente, Marcão foi o escolhido para ser o treinador do Fluminense. Ao assumir o lugar deixado por Roger, o ex-volante sentará pelo terceiro ano seguido na cadeira principal do comando técnico tricolor com uma missão, de novo, bem diferente da lhe entregada no ano passado: Levar o Flu para a próxima edição da Copa Libertadores (ou pelo Brasileirão ou pela Copa do Brasil)
Mas não é de hoje que o novo treinador está acostumado a receber desafios no time profissional. Hoje, nossa reportagem traz, em detalhes, todas as seis passagens de Marcão sendo o técnico principal do tricolor carioca.
Primeira passagem:
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Marcão assumiu pela primeira vez o comando técnico do Fluminense em 2016, no dia 25/02, após a demissão do técnico Eduardo Baptista (na época, Mário Bittencourt era o vice-presidente do clube e também deixou o clube). Ele venceu dois jogos no Campeonato Carioca, contra Friburguense e América, por 1×2 e 1×0.

O ex-volante ficou no comando até o dia 04/03 quando a direção anunciou a contratação de Levir Culpi como treinador do Flu.
Segunda passagem:
Pela segunda vez em 2016, Marcão assumiu como técnico do Fluminense. Novamente como uma aposta da diretoria, mas com a confiança do ex-presidente Peter Siemsen, ele comandou o Flu nas últimas quatro rodadas do Brasileirão, substituindo Levir Culpi. Inclusive, o entrosamento de Marcão com os atletas sempre foi nítido nos treinos e muito elogiado por todos na época.

O ex-jogador fazia da comissão técnica fixa do Tricolor desde o início de 2014. Entretanto, nos quatro jogos que comandou o Flu, conseguiu dois empates (Athletico Paranaense e Internacional) e duas derrotas (Ponte Preta e Figueirense). Após o fim do Campeonato Brasileiro, o Fluminense anunciou Abel Braga como o seu novo treinador para a próxima temporada.
Saída em 2017 e retorno em 2019
Em janeiro de 2017, o Fluminense oficializou o desligamento de Marcão como auxiliar técnico do clube. Ele ocupava o cargo desde julho de 2013. Na época, a decisão foi muito criticada pela torcida.
Entretanto, em junho de 2019, ele voltou ao Fluminense, sendo chamado para o cargo de auxiliar técnico permanente do clube, função que ocupou de julho de 2013 a janeiro de 2017. Ele assumiu a vaga deixada por Léo Percovich, que foi para o Middlesbrough, da Inglaterra.

Nesse período, Marcão buscou aprimorar a qualificação como treinador, com a meta de se consolidar como técnico. Cursou faculdade de Educação Física, fez aulas de inglês e fez curso de Treinadores (licença A/2017) pela CBF Academy e o curso de treinador pelo Sindicato dos Treinadores de Futebol.
Terceira passagem:
Após a demissão de Fernando Diniz do comando técnico do clube, no dia 19/08, Marcão voltou a assumir o futebol profissional do Fluminense. Comandou o clube apenas na partida das quartas de final da Copa Sulamericana, no jogo de ida, contra o Corinthians, fora de casa, e conseguiu um empate em 0x0.
Entretanto, nesse jogo, o Flu já havia anunciando Oswaldo de Oliveira como seu novo treinador, mas ele não foi para o campo e Marcão que comandou a equipe.

Quarta passagem:
Oswaldo durou apenas 38 dias no comando do Fluminense. Ao todo, obteve 2 vitórias, 2 empates e 3 derrotas – aproveitamento de 38,1%. Foi demitido após o empate contra o Santos por 1×1 no Maracanã e depois de toda a confusão com Paulo Henrique Ganso.
Com isso, novamente, a diretoria apostou em Marcão para comandar o Fluminense, que na época brigava contra o rebaixamento no Brasileirão. O ex-volante conseguiu livrar o clube de cair para a Série B. No total, foram 17 jogos, 7 vitórias, 6 empates e 4 derrotas, sendo essa a passagem mais duradoura do ex-jogador como técnico do tricolor.

Quinta passagem:
Em 2020, Marcão assumiu o time Sub-23 do Flu com a missão de comandar o projeto do clube no Brasileirão de Aspirantes. O time chegou nas semis do torneio sendo eliminado pelo Vila Nova (mas já sem Marcão). Com a decisão de Odair Hellmann de não renovar o seu contrato e aceitar uma proposta irrecusável do futebol árabe, a diretoria tricolor novamente apostou suas fichas no “antigo novo” treinador.

Marcão, mesmo começando com um empate e duas derrotas, fez o Fluminense crescer na temporada. Com um elenco bem mais limitado do que o desse ano, ele conseguiu fazer o clube dar uma arrancada incrível e terminar na quinta posição do Campeonato Brasileiro de 2021. Em 14 partidas, duas não esteve à frente do time por estar com Covid-19 (derrotado de 5×0 para o Corinthians e vitória de 2×1 sobre o Flamengo). Foram 7 vitórias, 4 empates e 3 derrotas, com 9 jogos de invencibilidade até a última rodada do torneio nacional. Teve um aproveitamento de 59,52% nessa passagem, entregando o bastão para Roger Machado.

Sexta e nova passagem:
Com a demissão de Roger Machado, a diretoria novamente opta pela escolha de Marcão, pelo terceiro ano seguido, para comandar o Fluminense. O principal ponto pela escolha do auxiliar permanente do clube foi que ele é visto como um bom gestor de grupo, que tem muito o apoio interno dos jogadores, tanto os jovens quanto os mais veteranos. Dentro de campo, acredita-se que ele pode dar uma outra dinâmica para o time tricolor, que não vinha tendo boas atuações com um elenco mais mais valioso e incorporado do que em 2020. Além disso, Marcão também terá a missão de resgatar a defesa, muito sólida e com ótimos números quando ele comandou o time em 2020.

NÚMEROS DE MARCÃO PELO FLUMINENSE
Em 2019: 18 jogos
Brasileirão: 17 jogos – 7 vitórias / 6 empates / 4 derrotas
Copa Sul-Americana: 1 jogo – 1 empate
Em 2016: 6 jogos
Carioca: 2 jogos – 2 vitórias
Brasileirão: 4 jogos – 2 empates / 2 derrotas
Em 2020: 14 jogos (Brasileirão)
7 vitórias – 4 empates – 3 derrotas
No total, Marcão tem 38 jogos no comando técnico profissional do Fluminense, com 16 vitórias, 13 empates e 9 derrotas. O aproveitamento é de 53,50%.
Vale ressaltar a história de Marcão com o Fluminense como jogador. Ele defendeu o tricolor em 397 jogos entre 1999 e 2006, anotando 22 gols e é considerado um dos ídolos recentes do clube. Conquistou os títulos do Campeonato Carioca de 2002 e de 2005, além da Série C de 1999.
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João Eduardo Gurgel