Eduardo Barros cita erros do Fluminense e crítica o VAR: ”A gente precisa corrigir isso para a sequência da temporada”

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No último sábado(16) o Fluminense foi derrotado pelo Vasco por 4 a 2 pelo Brasileirão. Após a partida, Eduardo Barros falou sobre os erros cometidos pela equipe nos gols sofridos.

“O Vasco tem os méritos e foi eficiente, sim, no jogo aéreo. E, a partir disso, existem as nossas inúmeras falhas defensivas no jogo de hoje. A gente precisa corrigir isso para a sequência da temporada. Apesar das falhas defensivas, temos que ter a competência de analisar o que a equipe fez bem no jogo. Nós produzimos bastante para o resultado do jogo ter sido diferente. Estivemos por muitos momentos melhor na partida que o nosso adversário, em que pese que o resultado final tenha sido favorável ao Vasco.” — Disse Eduardo Barros

FOTO DE MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE FC

Treinador do time na ausência de Fernando Diniz, Eduardo também fez críticas ao VAR na partida, citando uma falta em Cano na origem do primeiro gol cruz-maltino.

“A minha análise do resultado tem que incluir infelizmente mais um erro do VAR contra a nossa equipe. Lance capital numa saída de jogo nosso. Uma falta difícil para a arbitragem no campo, dada a velocidade do lance. Mas, com todo os recursos que temos à disposição para qualificar o jogo, o VAR não pode deixar de analisar o lance com critério. Há tanto uma carga nas costas do Cano, mas principalmente há um pisão no pé esquerdo, no calcanhar do Cano. É o lance faltoso. É por isso que ele sai na sequência do lance rolando de dor.” – Disse Eduardo

“Quem tiver a oportunidade de ver a imagem do calcanhar do lance verá que não tem simulação. Se não tem simulação, talvez a arbitragem, que deveria ter feito como fez no segundo tempo numa disputa aérea entre o Vegetti e o Martinelli, deveria parar o lance. A gente teria uma oportunidade de contra-ataque, mas o Claus para o lance. Por que ele não procedeu da mesma forma no primeiro tempo? Eu não vou cobrar o Vasco para um lance de Fair Play, mas vou cobrar a arbitragem e o VAR por um erro duplo. O Cano não é um jogador que simula, e existem jogadores que simulam com frequência. Não é o caso dele. O VAR tem que usar os recursos tecnológicos que tem à disposição para não errar. Então minha análise da partida começa por aí.” — Completou o treinador

Durante a partida, John Arias saiu de campo de maca, com muitas dores no tornozelo direito. O meia sofreu uma entorse e não teve condições de continuar em campo. O treinador falou também um pouco sobre o colombiano.

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“Falei rapidamente. Falei também com o médico e o Arias será melhor avaliado amanhã. É uma entorse de tornozelo, mas a gente não sabe ainda a gravidade.” – Disse Eduardo

Confira outras respostas do treinador na coletiva:

Jogo aéreo:

Em relação à ausência de um zagueiro, ela não influenciou absolutamente em nada o resultado do jogo. No primeiro lance, quem faz o gol é o meio-campista do Vasco (Praxedes) que infiltra em uma zona que deveria estar melhor protegida. Sobretudo porque nessa circunstância a gente estava com um jogador a menos, uma vez que o Cano estava no chão. No lance de escanteio, faltou muito mais atitude dos nossos jogadores protegerem o movimento, que era um movimento conhecido, do que propriamente a estrutura. Tomamos um gol no setor que via de regra protege muito bem ao longo dos mais de 50 jogos. O quarto gol é um contra-ataque e a estatura não influencia em nada o que aconteceu na jogada.

Ausência de Paulo Henrique Ganso:

Todos os jogadores que têm sido titulares ao longo da temporada têm a relevância para a manutenção do desempenho da equipe. O Ganso tem, por característica, a capacidade e a facilidade de encontrar passes em jogos que estão muito travados. E hoje foi um desses jogos. Não consigo apontar especialmente algum tipo de falta que ele fez hoje porque, mesmo com a ausência do Ganso, o nosso volume de jogo ofensivo é elogiável. A produtividade da nossa equipe e o repertório foram muito positivos. Conseguimos ser eficientes a ponto de fazer dois gols, e o problema do jogo não está aí. O problema do jogo está na nossa incapacidade de ter defendido melhor a balizar do Fábio.

Marcelo atuando no meio durante o segundo tempo:

Jogadores técnicos e inteligentes têm que participar muito do jogo. E a postura de marcação do Vasco, já de largada e inclusive após fazerem o primeiro gol, deixou o Marcelo em uma boa parte do primeiro tempo distante de ações em que pudesse ser mais decisivo.

Se vocês lembrarem, em outras oportunidades, inclusive na final do Carioca, o Marcelo apareceu por dentro. Então essa é uma variação que o modelo de jogo do Fernando Diniz tem para privilegiar que jogadores como ele de estarem mais próximos da bola, onde eles podem ser mais decisivos.

Próxima partida:

Nós temos uma semana aberta após o jogo contra o Cruzeiro e obviamente que não vamos correr nenhum risco clínico pensando no primeiro jogo da semifinal da Libertadores. Mas a gente vai sim com os jogadores que estiverem à disposição, em boas condições, o melhor Fluminense que a gente puder levar para o jogo contra o Cruzeiro.

 


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