Eduardo Barros admite resultado ruim, mas crê que questão emocional atrapalhou: “Se a gente estivesse em um momento emocional melhor, talvez teríamos feito um gol”

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Fluminense perdeu para o Volta Redonda por 1 a 0 e chegou a segunda derrota consecutiva, sendo três jogos sem vencer. Devido a suspensão de Diniz, o assistente técnico, Eduardo Barros participou mais um vez da coletiva.

Eduardo elogiou o adversário e falou da dificuldade de furar a defesa do Volta Redonda, mas disse que se a equipe estivesse em um momento emocional melhor poderia ter feito o gol.

Eduardo Barros admite resultado ruim, mas crê que questão emocional atrapalhou: " Se a gente tivesse em um momento emocional melhor, talvez teríamos feito um gol"
Marcelo Gonçalves/FFC

“São muitos ajustes finos a serem feitos, que vão vir com o tempo. Nunca é fácil furar bloco baixo. O Volta Redonda é um time bem treinado, os jogadores se dedicam muito nos aspectos defensivos, assim fica difícil furar a marcação. No primeiro tempo, entramos na linha de defesa adversária e tivemos ótimas chances. Faltou o gol, mas não faltou produtividade. Cruzamos e finalizamos muitas vezes. Se a gente estivesse em um momento emocional melhor, talvez teríamos feito um gol” disse Eduardo Barros.

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O auxiliar comentou o sobre o resultado não ser o melhor, mas disse sobre a importância de olhar para as coisas positivas.

“É um resultado ruim que nos distancia da liderança. Não é bom perder. Mas temos que ter a capacidade de extrair as coisas positivas que a equipe fez hoje, conseguir fazer os ajustes necessários e vencer no domingo”, comentou Eduardo Barros.

Outras respostas da coletiva: 

“Se nós fizermos um exercício rápido desde o início da temporada, nós fizemos três jogos em que praticamente não sofremos finalizações no nosso gol e tivemos predomínio em finalização em relação aos adversários, ainda que faltasse maior produtividade ofensiva. Na minha opinião, como destaquei, vai vir com o tempo, nos ajustes que vamos fazer na equipe. Isso é um aspecto do time. Isso não torna a equipe previsível ou frágil em função da forma como os adversários nos marcam. Muitas equipes têm explorado o contra-ataque contra nossa equipe, foi assim com o Botafogo e foi assim hoje com o Volta Redonda. Temos destacado isso. Mas em ambas as partidas tivemos plenas condições de sair na frente do marcador. Talvez se tivéssemos saído à frente o cenário do jogo teria se desenhado de outra maneira.”

“Ele (John Árias) é um especialista em bola parada. Se lembrarmos do ano passado, foi líder no brasil em assistências. Temos entendimento que é um dos nossos melhores cobradores. Tem o Ganso também. Quem estiver em campo com característica para essa função, está apto a bater a qualquer momento.”

“Os três gols têm naturezas diferentes. Contra o Boavista, a bola tem origem no tiro de meta. Foi uma bola longa que perdemos a cobertura e resultou no gol. O gol do Botafogo, instantes antes, a bola estava no nosso domínio. Perdemos em uma escolha de construção que poderia ser melhor. Naquela bola nos forçaram a dar uma bola longa e a nossa equipe titubeou após a perda . O gol de hoje… era um lance que a gente poderia ter sido facilmente neutralizado se o Nino não tivesse sido punido erroneamente com o cartão amarelo. A partir daí, tem uma bola com ótimo movimento do Lelê que termina no gol. Não consigo amarrar essas falhas com o momento emocional, que começou no domingo e já é tratado como página virada. A gente tem de saber separar bem cada acontecimento e fazer os ajustes.”


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