Diniz reclamada do gramado de Volta Redonda e da arbitragem: “Ganhamos o jogo, mas teve um pênalti claro”

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O Fluminense venceu o Fortaleza por 1 a 0 pela 22ª rodada do Brasileiro neste domingo (3), no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Na coletiva após o jogo, Diniz exaltou a vitória, mas novamente fez duras críticas a arbitragem.

“Foi uma vitória muito importante, adversário muito duro, em um campo quase impossível de praticar futebol. Prejudicou muito mais ao Fluminense do que o Fortaleza. Trocar passes sem marcação já é difícil, contra um time que marca bem, como o Fortaleza, fica mais difícil. Mais uma vez venho fazer uma critica a arbitragem. Fortaleza não queria que o jogo andasse e o juiz menos ainda. Se computar o tempo de bola em jogo, acaba prejudicando ambos. De uma maneira profunda, lesando o torcedor e quem assistia pela televisão porque não tem jogo. Arbitro não teve vontade de acelerar a partida. Tudo era motivo para parar, conversar e dar cartões de maneira equivocada. Em Porto Alegre teve um pênalti claro, que nos colocaria hoje na terceira posição. Hoje ganhamos o jogo, mas teve um pênalti ainda mais claro que o juiz não deu. O que mais me incomoda é a conivência com a falta de bola em movimento. Tomei cartão amarelo hoje por reclamar da falta de critério e de não deixar a bola andar”, falou Diniz.

“Não é uma questão de reclamar, é um mal do futebol. Não é só para o Fluminense, os outros jogos eu acompanho e tem coisas parecidas. Parece que o juiz não quer que o jogo ande pra diminuir a capacidade dele errar. A maioria dos meus cartões são por reclamar do jogo parar demais. Espero que isso se corrija para termos mais bola rolando e menos jogo parado”, completou Diniz.

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Reprodução/FluTV

Sem poder jogar no Maracanã, o Fluminense levou a partida para o Raulino de Oliveira, Volta Redonda. O treinador fez duras críticas ao gramado e falou sobre a criação de uma regra de padronização.

“É uma critica veemente que eu faço. É um desrespeito com o futebol, com quem paga ingresso e assiste pela televisão. Tínhamos que ter uma regra básica para que os gramados tenham as mesmas dimensões e mesmo tipo de grama, porque aí iguala para todo mundo. Você jogar em gramas diferentes prejudica. Na minha opinião tem que ter uma padronização nas medidas e qualidade dos gramados” disse Diniz.

Confira outras respostas:

Chance de título do Brasileiro?

“Botafogo tem uma larga vantagem e um time qualificado. Mas o Fluminense tem que se preocupar com os próprios jogos. Não tem que olhar para o Botafogo, Tem que olhar para a gente e fazer o melhor possível. Se eles perderem pontos e a gente somar, a distancia vai diminuir. Mas não temos que pensar nisso. Pensar jogo a jogo, treino a treino e fazer cada vez melhor o nosso trabalho.”

Vojvoda é o treinador que você tem mais dificuldade de enfrentar?

“Acho que tem ele e outros ótimos treinadores, que enfrentamos dificuldades. É sempre um prazer enfrentá-lo, é um dos grandes treinadores do futebol brasileiro. O Fortaleza, além do treinador, tem a gestão do Marcelo Paz, que sempre que posso elogio. Consegue fazer trabalhos duradouros com os treinadores. Consegue formar bem seus elencos e por isso está tendo consistência  em todas as competições mesmo com um orçamento mais baixo. O Vojvoda é um grande treinador.”

Time ideal?

“Formação ideal é uma coisa infantilizada, não existe time ideal. A vida é dinâmica. Existe muita imprevisibilidade no futebol. Quem gosta de um mais um é igual a dois é criança. Se eu boto o John Kennedy e ele não joga bem ou a gente não ganha, a culpa é do John Kennedy. Agora parece que foi uma super escalação. Esse foi o melhor time que encontrei para defender e atacar. Todo mundo quer resposta simples para fazer critica simples. Mas futebol é complexo. John Kennedy jogou porque achei melhor, se lá na frente eu achar que tem outra formação, não necessariamente sai o John Kennedy. Faço isso desde que cheguei no Fluminense, jogamos de várias maneiras. Contra o São Paulo, falaram que tem só um jeito de jogar. Quando a gente erra, queremos achar uma solução fácil. Isso não existe. A escalação que eu coloco é considerando o melhor time para vencer os jogos.”


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