Diniz reclama do tempo de acréscimo e da expulsão do Marcelo: “Estava driblando e não tinha outro lugar para colocar o pé”
O Fluminense empatou com o Argentino Jrs em 1 a 1 no primeiro jogo das oitavas da Libertadores nesta terça-feira (1), no estádio Diego Armando Maradona. Na coletiva, Diniz reclamou bastante da arbitragem. Para o treinador o lateral Marcelo não deveria ter sido expulso e também não concordou com apenas oito minutos de acréscimo, sendo que a partida teve várias paralisações.
“Vou usar uma metáfora que exemplifica o que eu acho. É a mesma coisa que alguém trafegar uma avenida no sinal verde, passa no meio do carro e a culpa é do motorista. O Marcelo estava driblando e não tinha outro lugar para colocar o pé. Todo mundo ficou consternado com a lesão do jogador, mas é absolutamente absurda a expulsão do Marcelo”, falou Diniz.
“Outra coisa em relação a arbitragem. Ali (na expulsão do Marcelo) parou cinco minutos, depois na expulsão do goleiro mais uns três ou quatro minutos e o juiz deus oito de acréscimo. Aí tem jogo que os caras dão doze, é uma falta de critério. Como da oito minutos de acréscimo em um jogo desses?”, completou Diniz.
Você conhece nosso canal no Youtube? Clique e se inscreva! Siga também no Instagram

Um dos assuntos comentados antes da partida foi em relação ao campo do adversário, que apresenta dimensões menores. Porém Diniz elogiou o estado do gramado, disse que a equipe estava bem preparada e ainda exaltou a torcida rival.
“Tem dois campos no Fluminense e estamos acostumados a treinar num campo parecido. Acho que é um campo que não tem as dimensões oficiais, é menor. Mas estava em boas condições para jogar. Sabíamos o campo que íamos encontrar. A torcida do Argentino Jrs deu um show a parte. É uma equipe muito boa e bem treinada”, disse Diniz.
Outras respostas:
Resultado foi justo?
“Achei que foi justo. Foi um jogo bastante disputado, uma partida que até os 25, 30 minutos o Argentinos foi melhor depois o Fluminense até equilibrou e terminou melhor o primeiro tempo. No segundo tempo fomos superiores, merecemos o empate e se virasse também seria justo.”
Time precisava ter chutado mais após expulsão do goleiro?
“Tem um pouco de mérito da marcação. A gente colocou o Leo Fernández, que é um exímio batedor de falta. Uma das intenções já era aproveitar a falta. Eles procuraram não baixar muito o bloco, fazer uma marcação de linha média e poderíamos ter acelerado um pouco mais e ter jogadores na última linha e poder ter mais condições de bola para chute. Em relação ao começo do jogo, foi muito estudado. Nos primeiros 10 minutos, foi meio truncado, com os dois times marcando alto e tendo que fazer um pouco mais de bola longa. Eles acabaram encaixando melhor o jogo com dois centroavantes e achando o gol numa jogada dessa. Não foi direto, teve um lance de bate-rebate, bola veio para o lado esquerdo, cruzamento e acabou originando o gol. Quando deu uns 25, encaixamos a marcação e começamos a jogar mais nas nossas características, um pouco mais de imposição técnica. A partir daí entramos no jogo e voltamos para o segundo tempo bem melhor do que foi no primeiro.”