Diniz elogia John Kennedy e vê time nervoso no começo da partida: ”É um cara predestinado”

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O Fluminense venceu o Al Ahly por 2 a 0 e garantiu vaga na final do Mundial de Clubes para enfrentar o vencedor de Manchester City e Urawa Reds. Após a partida, na entrevista coletiva, Fernando Diniz elogiou bastante o atacante John Kennedy. O moleque de Xerém voltou a brilhar em momentos decisivos, marcando o segundo gol da partida.

“John Kennedy é um jogador certamente com muito potencial, de ser brilhante. Brilhante mesmo, de jogar em seleção brasileira, de decidir Libertadores, de decidir Copa do Mundo. Potencial ele tem, a gente não sabe se vai acontecer, temos que ver. É um cara predestinado. Sabe fazer gol e, além disso, tem uma atração entre ele e o gol. Se percebe com poucos toques que há uma diferença. Ele virou um cara muito mais profissional, está muito mais treinado. É um cara que decide jogos. É um jogador especial. Eu espero que ele consiga crescer cada vez para dar conta do potencial que ele tem.” — Disse Fernando Diniz

Foto: Reprodução

O comandante falou um pouco sobre a atuação da equipe e afirma que viu o time um pouco nervoso no inicio da primeira etapa.

“A gente começou a partida mais nervoso, por ser a estreia do Fluminense no Mundial. A gente conversou no vestiário, já tinha passado um pouco do nervosismo, e voltamos com mais controle para o segundo tempo. Depois que fizemos o gol, tivemos mais espaço, fizemos o segundo gol e poderíamos ter feito mais. A gente tem uma característica muito forte, de não desistir” — Afirmou Diniz

Confira outras respostas de Fernando Diniz:

Final

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“A gente vai assistir ao jogo de amanhã, esperar nosso adversário da final, e mapear, estudar o máximo possível e fazer nosso melhor na finalíssima.”

Dificuldades da partida

”O jogo é muito complexo, a gente poderia ter tomado o gol também, o Fábio fez algumas defesas e nos salvou quando foi necessário. A gente tem uma característica muito forte, de não desistir. Tivemos momentos muito difíceis na Libertadores, e o time soube ser calmo, sem desespero. Resistir, perseverar, persistir, chega a ser teimoso o time. Foi premiado. Obviamente o tempo de treino que a gente tem, mais de um ano e meio, faz diferença, a gente fez os gols tocando a bola lá de trás. O time está de parabéns.”

Média de idade

“Não sei se a tradução foi correta, não sei a média de idade do Al Ahly. Na tradução falou que esperava um time com muita diferença de idade. Acho que a tradução não foi correta porque se esperava que o nosso time tivesse uma média de sub-50 (risos). Nosso time já vem jogando, era o time da Libertadores. Aí a pergunta é sobre se a experiência dos jogadores faz diferença, eu acho que faz diferença. A qualidade, os jogadores mobilizados, o caso do Marcelo. Talvez o lance mais decisivo do jogo foi o pênalti que ele sofreu. Dali para frente as coisas clarearam mais. Problemas do lado do Marcelo e do Felipe Melo foram poucos. Felipe Melo fez uma partida brilhante, muito sólido e muito senhor da situação.”

Campo

“O campo é ótimo, todo campo deveria ser assim. Mas como nem todo campo é assim, o jogo acaba ficando mais lento e nós tivemos que fazer uma adaptação durante o jogo. Isso muda a característica na parte técnica e tática. Tivemos dificuldade e espero que a gente corrija isso nos treinamentos e espero que fiquemos mais adaptados na final.”

Persistência

“A persistência, naquilo que a gente tem de melhor, aumenta a chance de dar certo. O time sabe o que tinha que fazer. Eu fiz alguns ajustes, e um deles era a gente ser mais a gente. A gente deixou de ser a gente em alguns momentos do primeiro tempo. Forçando passes desnecessários, saindo com bola longa. No segundo tempo a gente jogou mais com a nossa cara, botar o pé no chão e saber o que estava fazendo. Mostramos que tinha como fazer melhor. O ponto positivo é que a gente marcou bem, apesar de ter cedido alguns contra-ataques. A marcação talvez tenha sido o ponto crucial para vencer o jogo.”

Ano de conquistas como técnico

“O que me apaixona no futebol é separar aquilo que é bem feito, justo e honesto do que o que as pessoas vão falar sobre aquilo. O ano do Fluminense está sendo inesquecível para a torcida. Na Seleção, alguns resultados não corresponderam, queria ter feito coisas melhores, obviamente, mas eu vejo evolução. No Brasil as críticas são dimensionadas por resultado. O número de jogos e as distâncias que a gente percorre no Brasil são excessivas. A gente espera que as coisas mudem com o tempo. Que os campos sejam melhores, que a gente tenha menos jogos, mas não posso me queixar, porque eu amo o que eu faço, amo estar no Fluminense e na Seleção.”


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