Diniz elogia Guardiola e acredita em vitória: “Amanhã é ser o melhor possível”

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O Fluminense entra em campo nesta sexta-feira na final do Mundial de Clubes e encara o Manchester City-ING. O treinador Fernando Diniz  concedeu uma entrevista coletiva nesta quinta, a última antes da partida decisiva. Diniz elogiou bastante a equipe adversária e o treinador Pep Guardiola.

“É o jogo mais importante da minha vida. O próximo jogo sempre é o mais importante. Também coincide de ser o jogo, historicamente, mais singular. Decisão de título mundial. Contra um dos melhores times da história do futebol mundial e um dos maiores treinadores. Para a gente, é um grande desafio. Trabalhamos muito para essa partida. Desde que quando eu cheguei no Fluminense, sonhamos com isso. Desde que me conheço, me sonho com isso. Não consegui como jogador, mas estou conseguindo participar da decisão do título mundial como treinador” — Disse Diniz

foto: Gustavo Garcia/GE

O comandante tricolor também deixou claro que sonha e acredita em uma vitória do Flu sobre o Manchester City.

“Quando a gente vai jogar futebol, a primeira coisa que você tem que ter é confiança de que você pode vencer. Sempre entrei com a intenção de vencer o jogo. O Fluminense vai fazer o máximo possível para vencer. Vamos enfrentar o melhor time do mundo, mas isso não nos impede de sonhar e fazer o nosso melhor. O que vamos fazer amanhã é ser o melhor possível. O Fluminense vai jogar como um time que acredita nos seus valores e acredita de que as coisas são possíveis.” — Afirmou Diniz

“Não há uma receita para a gente ganhar. Vamos fazer o que temos de melhor. Não vamos fugir das nossas características. Nos preparamos muito. A gente assiste eles a muito tempo, mapeamos, vamos estudar. É um time muito completo, muito bem treinado. Vamos procurar fazer o nosso melhor com bastante humildade, ser inteligente no jogo e ter coragem para fazer o que costumeiramente fazemos.” — Completou

Ao falar sobre o estilo de jogo que o Fluminense terá na final, o treinador voltou a criticar o gramado. Na avaliação da comissão técnica e dos jogadores, o campo do Estádio King Abdullah está muito diferente do de treino localizado no mesmo complexo.

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“Nosso estilo de jogo vai ser mantido, só vamos corrigir para não errarmos como contra o Al Ahly. O campo de treinamento é muito diferente do estádio. A grama está muito mais baixa no estádio. Muito molhado. Sentimos muitos essa adaptação. Tivemos nervosismo e também erramos por conta da adaptação do campo. Parece os campos de grama sintética do Brasil. Isso muda o aspecto do jogo.” — Afirmou Diniz

Confira outras respostas de Fernando Diniz:

Haaland e De Bruyne: “Funciona para o Manchester City, de maneira ímpar, é o fator coletivo. O seu técnico sabe fazer conexões, coordenações de jogo ofensivo e defensivo. O grande craque do Manchester City é a maneira como se conectam”

Sobre a defesa: “Concordo com o que o Felipe (Melo) falou. No futebol, acham que a defesa são só os quatro de trás e o volante. No mundo hoje, não é mais assim. Não sofremos defensivamente por conta deles. Conseguimos sustentar o zero a zero por conta das perfomances individuais que eles tiveram. Quase todas as chances de gol do Al Ahly foram de contra-ataque, bola parada ou erros de passe, quando a defesa estava mais aberta. Sobre estilo de jogo, temos um apreço pela bola, vamos tentar seguir de acordo com as nossas características. Vocês acham de maneira equivocada que ter a bola é essência do time. Nossa essência também é se defender bem e ceder poucas chances ao adversário.

Sobre a fala nos bastidores: ”Foi uma fala muito espontânea da minha parte. Tem muito a ver com aquilo que penso do futebol, da vida. No Brasil, eu como sou um brasileiro típico, tenho sangue de europeu, de índio e de negro. Corre na minha veia. Tenho orgulho de pertencer a um país que tem muita coisa boa. Mas é um país muito injusto socialmente, que exclui muita gente. O pobre sofre mais. O jogador de futebol, quase todos eles, são pobres. Os que atingiram alto nível, não. Mas a maioria é. Muitos tem o sangue africano correndo nas suas veias. Muitos vieram das favelas. São coisas que acredito e a gente representa isso. E a luta contra racismo, contra a discriminação.”


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