Diniz diz que cansaço contribuiu para derrota no segundo tempo: “Tivemos que mexer na estrutura do time”

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Após a derrota para o Flamengo por 2 a 0, o técnico do Fluminense, Fernando Diniz concedeu coletiva. O treinador admitiu que o rival mereceu a vitória e falou sobre a condição do elenco depois da partida contra LDU na altitude.

“O time no primeiro tempo conseguiu fazer uma partida equilibrada, dentro das condições possíveis. O Flamengo mereceu, vitória justa, e a arbitragem foi muito bem, não interferiu em nada. Preparamos esse time em um dia só, falando com a fisiologia e com os próprios jogadores para saber aqueles que tinham condições de iniciar. No primeiro tempo foi tudo dentro do esperado, mas no intervalo tivemos que fazer três substituições. Guga e Thiago Santos estavam cansados e o Marlon sentiu o joelho. Mexemos na estrutura do time e quando o Flamengo fez o primeiro gol, tínhamos mais necessidade de avançar e eles souberam aproveitar”, disse Diniz.

Marcelo Gonçalves/FFC

Apesar da derrota, Diniz elogiou a atuação da equipe no primeiro tempo, quando a partida estava 0 a 0. Ele explicou que a queda de rendimento se deu pelo cansaço e as trocas que precisou fazer.

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“O time teve um comportamento bom no primeiro tempo e tive pouco tempo para ajustar o time no jogo. O Douglas Costa ficou   bastante tempo nos Estados Unidos sem jogar, o próprio Renato Augusto. Estava muito calor também. O primeiro tempo tem menos coisas para ajustar e no segundo muita coisa devido ao cansaço. Tivemos que fazer as trocas e já estávamos sem o Samuel Xavier, tinha só o Guga para jogar, ele sai. Tem outros jogadores que estão chegando e se ambientando com a forma tática. Fiz de tudo para vencer”, falou Diniz.

Confira as outras respostas do Diniz:

Douglas Costa?

“Extremamente talentoso,  é uma alegria poder contar com ele. Está adquirindo a melhor forma física de forma gradativa, mas em um compasso até acelerado. Tenho confiança de que ele vai dar muitas alegrias para a torcida tricolor esse ano.”

Como lidar com a condição física dos jogadores?

“É uma coisa muito individual. Tem os dados fisiológicos e as características de cada jogador, como eles reagem. O André jogou lá nos 90 minutos e jogou hoje como se não tivesse jogado na altitude. Como também tem jogadores que sentem muito mais e acumula um pouco mais de toxina no corpo. Agora teremos mais tempo de descanso. Jogo é na quinta-feira, já estamos no Rio de Janeiro e teremos o time ok para fazer um grande jogo.”

Preparação para o jogo contra LDU?

“Vamos ter que administrar a carga de treinamentos, obviamente o time que deve iniciar será uma equipe com mais entrosamento. Ansiedade é normal em vésperas de jogos decisivos, a Recopa é um

título inédita para o Fluminense. Mas vamos saber trabalhar esses aspectos emocionais para ter condições de fazer um bom jogo.”

Situação do Marlon e Keno?

“O Marlon preocupa um pouco mais por ter tido uma dor forte no joelho. O Keno não preocupa nada. Foi um daqueles que a gente poupou. Ele sentiu muito os efeitos da altitude e achamos que era interessante poupá-lo. O ideal era ter um time com 11 trocas, mas conversamos com jogadores e achamos que essa foi a melhor estratégia para tentar vencer  o jogo de hoje.”

Como espera que a LDU venha para o jogo?

“A gente tem que esperar as duas coisas. Temos que treinar esperando que eles possam vir com bloco mais baixo  ou ser mais agressivos na marcação. Ainda vamos definir qual o time para jogar na quinta-feira.”

Situação do Marcelo e Samuel Xavier?

“Os dois são dúvidas. Vamos ver como vão reagir aos treinamentos. Não tenho como dizer de maneira muito precisa se vamos contar com eles ou não.”


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