Diniz analisa grupo da Libertadores e comenta sobre lesões: “Fora do nosso controle”

O Técnico Fernando Diniz concedeu nesta quinta-feira (21) uma coletiva no CT Carlos Castilho. O treinador iniciou a entrevista pedindo desculpas pela forma como o mesmo se dirigiu aos jornalistas na coletiva após a partida de volta contra o Flamengo, também comentou sobre a falta de pré temporada correta, lesão de atletas, inchaço do elenco, planejamento e a improvisação de atletas.

“Obviamente tem a ver muito com a entrevista que eu dei no último clássico contra o Flamengo. Quero iniciar pedindo desculpas pela generalização e pelo tom agressivo da última entrevista. Tenho uma relação muito positiva com vocês da imprensa, desde a minha primeira chegada em 19, até mesmo com blogueiros, tem muita gente séria e que tenho uma relação muito boa, posso citar de 15 a 20 de vocês”

Diniz foi perguntado quanto ao planejamento de início de temporada e se o treinador teria alguma crítica quanto a forma como ele foi organizado e o andamento do mesmo. Fernando disse estar satisfeito e que não havia “outro caminho”.

“Acho que o planejamento foi muito bem feito, foi conversado e muita gente participou, inclusive agradecer pelo nosso time que participou do início do carioca e entregou resultado. Outro caminho além desse era ganhar tudo, e isso a gente não vai conseguir o tempo todo. A chance que a gente tem é de melhorar sempre”

Sobre Libertadores, Fernando foi questionado quanto a opinião dele sobre a facilidade do grupo que o Flu foi sorteado. O técnico foi direto em dizer que as três equipes que irá enfrentar possuem muita tradição na competição, e contarão com o respeito do Time de Guerreiros

 “Nunca acho o Fluminense favorito a nada. O Fluminense tem que ser um time com fome, com humildade e que saiba respeitar os adversários. Pegamos três times cascudos e acostumados a jogar essa competição, temos que saber que são três adversários muito duros e tradicionais, que terão nosso respeito máximo.”

Quanto ao improviso de atletas em posições, o comandante Tricolor afirmou que faz as trocas de posição buscando “aumentar as chances de ganhar”, e defendeu a tática.

“Isso é claro, é pra aumentar as chances do time ganhar, se tiver que botar 10 zagueiros pra isso eu vou botar. Aqui a gente tem que tentar colocar o melhor time disponível pra jogar usando desse recurso, só ver quantas vezes na libertadores ano passado viramos jogos usando o André na zaga. Eu vou ajustando o time com as peças buscando a vitória.”

Por fim, Diniz respondeu uma questão ligada às constantes lesões do elenco e também quanto ao inchaço de jogadores no time principal. Para o treinador é importante que a equipe não esteja cheia, para que haja um aproveitamento da base e de atletas mais jovens. Quanto às lesões, Diniz afirmou ser uma questão “fora do controle da equipe médica”

“Não gosto de elenco muito grande porque gosto de abrir espaço para as categorias de base. O elenco do Fluminense está mais robusto em questão de qualidade, mas não quero que ele fique muito cheio. Quanto às lesões, a maioria são algumas que a gente não tem muito controle, aqui temos um time muito bom focado nesse controle, tanto da fisiologia quanto do DM.”