DESABAFO!! (MARIO NETO)

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  Confesso que não estou aguentando mais escrever sempre a mesma coisa e fico mais chateado ainda pelos leitores, que também já devem estar de saco cheio. Não os culpo, mas não posso fazer das tripas coração, ou seja,  inventar coisas, deixar de ser realista só para mudar de assunto, como por exemplo dizer que hoje contra o Ceará é mais um jogo decisivo e de seis pontos, no qual não somos favoritos. Pelo andar da carruagem, um empate será um altíssimo negócio. Muitos tricolores “zombaram”, me chamaram de maluco quando escrevi aqui, há pelo menos uma semana, que a partida contra o lanterna do grupo, a Chapecoense, seria um osso muito duro de roer, graças a nossa incapacidade de perder gols e de propor jogo, para quem está no fundo do poço. Deu no que deu e no final quem perdeu dois gols “feitos” foi o time de Chapecó. Podia ter sido pior.

  Nos últimos três jogos, todos eles em casa, conseguimos a duras penas um ponto. Três pontos no mínimo seria nossa obrigação. Claro que eu não contava com um resultado positivo contra o Flamengo. Não me lembro qual foi a última vez que vi uma partida do meu Tricolor relaxado, tomando uma Coca Cola, ou então conversando sobre outro assunto. Deve ter anos isso, no mínimo uns cinco, desde o segundo mandato do Peter Siemens e deste ultimo fatídico do Pedro Abad, incompetente e tudo mais que vocês possam acrescentar do gênero. Sempre a mesma coisa, tensão e sofrimento e más atuações, a cada ano que passa. Já pensei em desistir, como por exemplo, fazer outras coisas, ir ao cinema com a minha mulher durante os jogos do meu time, mas na hora H o amor pelo clube não deixa e lá vou eu na casa do meu amigo, irmão Gilberto, assim como eu tricolor,  sofrer do início ao fim .

     Ainda não vou jogar a toalha, terei a esperança realista de que os bons ventos voltem  a soprar, com uma ajuda decisiva do Sobrenatural de Almeida, e que a sorte mude um pouco, embora historicamente ela só ajude os competentes. Porém, mesmo que o Sobrenatural coopere, é preciso que dentro das quatro linhas alguma coisa aconteça de bom,  mesmo por alguns instantes. Para o jogo de logo mais Marcão decidiu voltar com o Paulo Henrique Ganso no meio campo e manter o Marcos Paulo como centro avante, o que eu acho um absurdo (pode até dar certo, mas continuarei achando a mesma coisa), mesmo sob a alegação de que ele será mais um jogador no meio campo. Colocaria um outro volante, o Ailton, já que a nossa defesa  parece um queijo suíço de tantos buracos, e adiantaria o Nenê. Já que falei nele é inacreditável o número de gols que tem desperdiçado ultimamente. O gol perdido  no primeiro minuto contra a Chapecoense foi bisonho, vergonhoso para um jogador profissional, pior do que aquele contra o CSA. Desta vez não tinha goleiro. Abel Braga, quando técnico do Fluminense, não acertou, sem exceção, uma substituição que fosse, nem quando foi campeão brasileiro, muito graças ao Diego Cavalieri e ao Fred. Marcão está fazendo um esforço danado para seguir pelo mesmo caminho.

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