“Deixar uma última boa impressão” diz Nino sobre a partida contra o Bragantino

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Na tarde desta sexta-feira (11/11) Nino concedeu a última entrevista coletiva da temporada no CT Carlos Castilho. O zagueiro conversou bastante com a imprensa  e falou bastante sobre o ano espetacular da equipe.

Já garantido na fase de grupos da próxima Libertadores, o tricolor enfrenta o Bragantino no domingo(13/11) pela 38º rodada do Brasileirão na busca de ultrapassar o Internacional.  Apesar da vaga assegurada, Nino garante equipe focada no duelo na busca da última vitória da temporada.

“Realmente é algo cobrado pelo professor, mas cobrado por todos jogadores também. Temos consciência de que fizemos uma ótima temporada e estamos empenhados em deixar uma última boa impressão para o nosso torcedor e para todos que acompanham e gostam do nosso trabalho. Conseguimos o objetivo de ir para Libertadores, mas como grupo sonhamos mais. E sabemos que cada jogo é importante para crescer como time.” – disse Nino

FOTO DE MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC

O zagueiro fez mais uma boa temporada com a camisa verde, branco e grená e conseguiu entrar na lista dos 55 nomes de Tite para a Copa do Mundo. Mesmo não estando na lista final, ele se diz muito feliz por estar entre esses 55 jogadores.

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“Fiquei muito feliz com a notícia, é o que todo jogador sonha. Já significa muito estar na lista de 55 nomes para a Copa. No momento eu penso nesse último jogo (contra o Bragantino), foi uma temporada muito desgastante, chegando no fim, é natural que a gente pense no descanso, estou na torcida pelos jogadores que foram, vou assistir ao jogos e torcer muito, também pensando no nascimento da minha filha, no fim do mês. Quero encerrar esse campeonato de uma boa maneira e descansar para a temporada do ano que vem.”’- completou o zagueiro

O capitão tricolor também falou de outros assuntos como a presença de Fred nessa ultima partida, expectativas para a próxima temporada, se ainda pensa na Europa e entre outros.

Segue outras respostas do Nino:

Pode ser convocado jogando no Brasil?

– Acredito que nós fizemos coletivamente coisas muito boas esse ano, individualmente, quando o coletivo aparece, individualmente a gente tem destaque. Fui convocado para uma Olimpíada e estava nessa lista dos 55 aqui no Fluminense. Acho que o trabalho está sendo muito bem feito e focado no desempenho do grupo, então é natural que as coisas aconteçam.

Presença do Fred na última partida

– O Fred conhece muito bem o clube, tem uma identificação grande, sempre teve uma mentalidade de liderança e enxergar o que normalmente não vemos dentro de campo. Ele tem o perfil de ser diretor, tem um relacionamento muito bom com a gente. Ele pode ter pensado que esqueci, mas no fim da carreira ele dizia: “Nino, vou ser diretor e renovar o seu contrato” (risos). Eu não esqueci, vou cobrar o aumento. Brincadeiras à parte, vamos ficar muito felizes de tê-lo aqui

Ainda pensa em jogar na Europa?

– Tenho contrato até 2024, meu foco é totalmente no Fluminense. O presidente já falou em entrevista, e é verdade. Quando o negócio deu errado, ele me ligou para dar a notícia. Disse: “Não tem como mais, a negociação está encerrada, você se apresenta em janeiro”. Minha resposta foi natural, que não tinha problema, sou muito feliz no Fluminense e motivado, é o espírito que tenho hoje, depois de uma temporada vitoriosa e com muitas expectativas para a próxima temporada. Estou muito feliz aqui e o pensamento é todo aqui, estou muito feliz por tudo que construímos e pelo que mostramos que somos capazes de construir ano que vem. Muito feliz também pelo nascimento da minha filha, eu quero estar perto e presenciar todos os momentos, então é um ótimo momento para estar aqui no Fluminense, feliz e pronto para a próxima temporada.

Expectativas para 2023

– A expectativa é de todos, ela foi criada graças ao nosso trabalho, ao que fizemos dentro de campo. A continuidade é o caminho para o sucesso. Os times que estão ganhando são os que têm o elenco formado há um bom tempo, os que conseguem manter um treinador com uma filosofia de trabalho já conhecida pelos jogadores, e isso também nos deixa com expectativa, conhecendo já o trabalho do Diniz, sabendo o que ele pede, o que é para fazer. Amadurecemos muito como time e temos tudo para estar em uma crescente para o ano que vem, a gente termina a temporada agora, mas nossos objetivos a gente ainda não alcançou, que são os títulos, e todo esse processo faz parte para que a gente possa chegar no ano que vem fortes.

Entrada de Yago no time

– É muito complicado dizer que um jogador entrou e mudou um time. A gente acredita muito no sistema do professor, e a maneira como a gente joga é muito maior do que qualquer jogador. Mas o Yago é um cara muito especial, ele viveu um ano muito difícil, ficou muito tempo no banco, mas nunca deixou de trabalhar, torcer e nos motivar nos jogos. Ele se entrega muito, entrega muito para o time em termos de desempenho e entrega. Fez uma grande diferença quando entrou no time, passou muita confinaça para a gente. Ele está em todo lugar no campo, ele tem a facilidade para fazer o que Diniz pede, se movimentar, ser intenso o jogo todo. É injusto a gente dizer que foi por que o Matheus (Martins) saiu, porque ele entrou em muitos jogos e decidiu para a gente. Claro, vale ressaltar todo empenho, trabalho, entrega e o tempo que ficou fora, mas não desanimou.

Fred com camisa do Nino na torcida

– No último jogo, ele me mandou uma mensagem: “Fica tranquilo, estou indo com a sua camisa, vai dar tudo certo”. Filmaram no telão, fiquei esperando ele virar e mostrar o nome, mas nada… Ele teve uma reunião, o presidente mora no mesmo condomínio que eu, aí tocou o interfone, o porteiro disse que o senhor Frederico estava querendo falar comigo. Aí eu pensei: sem avisar? Quando cheguei, ele disse: “Preciso da camisa vermelha”. Eu disse: “Não, estou guardando para minha família”. Depois o presidente falou para eu dar uma camisa para ele, porque ele merece. Mas eu fiquei chateado, porque ele não virou para dar uma moral para mim (risos).

Fluminense de 2022 encantou como Brasil de 82 e Holanda de 74

– Um pouco difícil comparar gerações diferentes, mas no sentido de encantar, acho que a gente pode dizer que foi algo parecido. A gente quer encantar e o resultado junto, a gente trabalha para isso. A gente sabe que a parte de encantar e ter um futebol vistoso é consequência de correr, se dedicar, marcar bem, essa é nossa prioridade. A gente espera que em 2023 a gente possa continuar e que os títulos venham acompanhando isso, que seja uma temporada vitoriosa.


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