Bota casaco; tira casaco – Bota Xerém; tira Xerém?
Ah, meus amigos tricolores, permitam-me hoje tecer uma crônica sobre as sagradas terras de Xerém, esse celeiro divino de onde brotam os futuros astros do nosso amado Fluminense. Todo tricolor sabe que é de lá que surgem esses jovens poetas da bola, carregados de sonhos e esperanças, prontos para desbravar os gramados com a camisa que pesa toneladas de história e paixão.
Mas, oh, paradoxo cruel! Enquanto clamamos por esses filhos de Xerém nos palcos principais, falta-nos a paciência dos santos quando eles, ainda verdes, pisam no vasto teatro do futebol profissional. Tomemos, por exemplo, o jovem Esquerdinha, cujo nome já sugere a destreza com que maneja sua canhota, fazendo dela pincel e espada.
Ontem, sob os holofotes que ao mesmo tempo que tanto encantam tanto devoram, Esquerdinha foi tão herói/vilão quanto aprendiz. Viu-se envolvido em lances que, aos olhos do mundo do futebol, eram meros erros de um novato. Ah, mas que torcedor é esse que não perdoa a juventude? Que não permite ao jovem crescer sob o calor da batalha? E, ao mesmo tempo, insulfla os pulmões e urra pedindo, exigindo, esses mesmos moleques em campo?
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Esquerdinha, com a audácia de sua tenra idade, tentou, sim, jogadas audaciosas, avançou, recuou, lutou. Mas, ah, inexperiência cruel! Em um lance infeliz, sua falta de malícia custou caro, e o pênalti veio como um castigo dos deuses do futebol. E ainda, naquela falta lateral, entregou aos adversários a chave para nosso próprio gol.
Mas, meus caros, não foi ele o único a pisar o palco e ficar à disposição do treinador. Há outros, como Justen, Felipe Andrade, Isaac, o próprio Kauã Elias, que agora carrega a responsabilidade de titular. Todos eles, estrelas em potencial, sujeitos aos mesmos erros e acertos que moldam o caráter dos grandes jogadores. Que, alias, forjam meros meninos em guerreiros da bola.
Portanto, eu lhes peço, tricolores de todas as gerações: tenhamos a paciência dos sábios. Apoiemos esses jovens. Não os deixemos caminhar sozinhos na penumbra da crítica fácil. Que nossa torcida seja o vento sob suas asas, e não a tempestade que os derruba.
Pois lembrem-se, cada jogo é um capítulo na longa novela de suas carreiras. E que, ao final dessa saga, possamos todos, juntos, celebrar não apenas vitórias e títulos, mas o florescer desses jovens que hoje ensaiam seus primeiros passos no palco onde, um dia, esperamos que brilhem como sóis. Que a impaciência não os esmague, que a crítica não os abale. Que a torcida, essa entidade apaixonada, saiba compreendê-los, apoiá-los, incentivá-los.
Pois, meus amigos, o futuro do Fluminense, o futuro do nosso futebol, reside nesses meninos de Xerém. Que eles tenham a força e a serenidade para superar os obstáculos, para aprender com os erros, para brilhar com a intensidade de mil sóis. E que nós, tricolores de alma e coração, saibamos aplaudi-los, nos momentos bons e ruins, pois a glória, ah, a glória virá!
Washington de Assis
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