Antônio Carlos compara final de 2005 do Carioca com a semifinal de sábado: “Acredito que o Nino foi o gol do Tuta de 2005”

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Autor de um dos gols mais importantes da história do Carioca, o zagueiro Antônio Carlos concedeu uma entrevista ao ge para relembrar o confronto. Na ocasião Fluminense e Volta Redonda disputavam a final da edição e o ex-jogador fez o gol do título aos 47 minutos do 2º tempo.

O zagueiro comparou a decisão daquele ano com a semifinal de agora. O Tricolor também vinha perdendo por dois gols de diferença para o Voltaço, mas o Tuta conseguiu diminuir a vantagem para o segundo jogo, assim como Nino.

“Foi muito importante porque com dois gols (de diferença) ficaria bem mais difícil. O gol do Tuta falaram que foi falta, falaram um monte de coisa, mas agora já está na história (risos). Claro que deu um respiro muito grande para a gente. Aquele lá fazia gol de qualquer jeito, era trombador mesmo, goleiro às vezes saia para dividir com ele, batia nele e caía, o Tuta era muito forte. Mas nosso elenco estava bem focado para ganhar as competições”, disse Antônio Carlos.

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“Se fosse 2 a 0 seria muito mais difícil. Antigamente o Maracanã era grandão, não tinha como se fechar, agora é tudo no mesmo padrão (tamanho do campo), eles conseguem se fechar melhor. Então acredito que o Nino foi o gol do Tuta de 2005”, completou Antônio Carlos.

Antônio Carlos compara final de 2005 do Carioca com a semifinal de sábado: “Acredito que o Nino foi o gol do Tuta de 2005”
Foto/Ivo Gonzalez

Antônio Carlos falou também sobre o gol do título. Ele até hoje lembra com grande carinho desse momento e afirma que foi o gol mais importante da carreira.

“Sim, foi o mais importante. Eu fui num programa há duas ou três semanas e me perguntaram qual tinha sido o meu gol mais importante. Eu falei que foi esse porque para um zagueiro fazer gol de título é difícil. Um gol que me projetou bastante, deu tranquilidade para depois pensar se ia ficar no Fluminense ou sair. Acabou que fui embora, mas depois queria ter ficado. Então sãoo coisas que para mim têm um peso muito especial. O pessoal lembra até mais desse gol do que dos outros que eu fiz. “Ah, pô, você só tem aquele gol lá”. E eu digo: “Fiz gol para caramba, e você falando que só tenho um” (risos). Mas, claro, aquele foi o da final. Fico muito grato de estar na hora certa e no momento certo. Tenho um quadro aqui em casa do tamanho da parede do momento certinho da cabeçada. Guardo com muito carinho mesmo”, falou Antônio Carlos.


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