Alan fala sobre seu momento no futebol e lembra com carinho do Flu: “Se um dia me quiser…”

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Um dos principais nomes de 2009, ano em que a torcida tricolor sofreu com o famigerado 99% rebaixado, Alan participou de maneira fundamental daquela histórica arrancada, além do vice-campeonato da Sula. A jovem promessa, na época, se tornou um dos heróis no jogo contra o Cerro Porteño, do Paraguai. A partida era válida pela semi-final da Sul-Americana e o Flu havia vencido o jogo de ida por 1 a 0. No jogo de volta, foi a vez do adversário surpreender. Logo no início do jogo, eles abriram o placar e seguraram a vantagem até os 47′ do segundo tempo, quando Gum, com a cabeça sangrando e enfaixada, empatou o jogo. A vaga já era tricolor, mas num contra ataque fulminante, Allan deixa o goleiro para trás, ainda no meio de campo, e correu para fechar a vitória tricolor:

– A situação que a gente vivia no Brasileiro, levando a Sul-Americana em paralelo, e pelo gol que marquei, tudo isso tem importância. Eu lembro bem do meu gol, quando a bola chegou para mim e o goleiro estava do meu lado, fiquei com medo de chutar do meio de campo pois estava muito distante, e eu sabia que era mais rápido que ele, então preferi ir para cima

Aos 19 anos, Alan era constantemente escalado ao lado de Fred no ataque do Fluzão naquela temporada. Disputou 41 jogos e balançou 10 vezes a rede dos adversários. O atacante lembrou sobre sua trajetória pelo Fluminense desde que chegou ao clube:

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– Graças a Deus foi uma trajetória muito bonita e feliz que eu tive no Fluminense. Eu vivi tudo ali, pois estava na final da Libertadores, em 2008, na escapada do rebaixamento e na final da Sul-Americana, em 2009, e também joguei em 2010, quando fomos campeões brasileiros. Eu que sonhava em ser jogador profissional, poder vestir a camisa do Fluminense, uma das maiores do Brasil, jogando no Maracanã e fazendo gol, sem dúvida é muito marcante para mim.

Em agosto de 2010 foi transferido para o RB Salzburg, da Áustria, disputou 129 jogos e marcou 93 gols. Após sua passagem pela Áustria, Alan caminhou em direção ao futebol chinês e se manteve por lá até hoje. Com 30 anos, hoje ele faz parte do elenco do Beijing Guoan, porém, por conta da paralisação do futebol, ainda não foi apresentado:

– Foram experiências incríveis. Fui para a Áustria ainda menino, e tive que me adaptar ao estilo de jogo deles. No Brasil, eu jogava mais solto, e lá era um jogo de mais marcação, mais tático. Fui muito feliz com grandes números lá E depois veio a China, onde estou até hoje, um país que me abraçou, que eu amo de paixão, um lugar fantástico. Um país de primeiro mundo, com um povo muito receptivo, que recebeu minha família muito bem e estamos muito felizes e adaptados com a cultura daqui. O futebol da China é mais rápido, e na Áustria é mais voltado para a marcação.

Por fim, Alan foi perguntado sobre o desejo e a possibilidade de retornar ao tricolor, e ele não escondeu o carinho que tem pelo clube:

– É difícil falar de voltar ao Brasil nesse momento. Mas, caso acontecesse, sem sombra de dúvidas a minha primeira opção seria o Fluminense.  É o clube que me abriu as portas, que me projetou para o futebol, então é o clube pelo qual eu tenho o maior respeito. Se um dia eu voltar ao país e o Fluminense me quiser, ficaria muito feliz.

ST

Fonte: GloboEsporte.com


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