Abel Braga se diz satisfeito com a equipe e enaltece Fluminense: “Meu time do coração”
O Fluminense venceu o Botafogo de virada na noite desta quinta-feira por 2×1, com gols de Willian Bigode e Luccas Claro. Após o apito final, o técnico Abel Braga concedeu uma entrevista exclusiva, comemorou a vitória sobre o rival e exaltou o empenho dos jogadores em campo.
“Tava nítido quando começou o segundo tempo que íamos empatar e virar o jogo. Estou muito satisfeito com a atitude [dos atletas]. Pena que as coisas se tornam sempre complicadas em ano de eleição [no Fluminense]. Tá faltando luta? Suor?”, afirmou o treinador.
Um dos jogadores que passou essa luta em campo foi o zagueiro Nino que reclamou de dores no púbis na primeira etapa. O treinador exaltou o empenho do atleta após o fim da partida.
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“Foi me passado que o Nino estava sentindo o púbis no primeiro tempo e ele fez a partida que fez”.

O Fluminense tomou o gol no primeiro tempo, porém conseguiu virar o jogo na segunda etapa. O treinador afirmou que o Flu conseguiu controlar a partida e que o Botafogo não teve domínio em nenhum momento:
“Jogo teve dois tempos onde o Botafogo não teve domínio em momento nenhum. Falei com o Enderson: “nossa, que time rápido você colocou”. Mas nós controlamos o jogo. O segundo tempo foi acima do primeiro, que eu considero bom”.
Mais respostas do técnico Abel Braga:
Críticas
“Eu não trabalho para ninguém, trabalho para o Fluminense, que é meu clube de coração. Clube que me fez, que formou o meu caráter, que me deu a chance de ganhar mais alguma coisa. Crítica você escuta. Aquilo que não, fica de lado”.
Substituições
“Em cinco jogos, sofremos dois gols. Não é por aí. As substituições deram continuidade ao desenvolvimento. Com mais eficácia. Quem estava bem, continuou bem. Cano dá mais velocidade, Fred segura mais a zaga. São característica que temos e vamos usar”.
“Botei o [Luccas] Claro, ele fez o gol. O Arias vem de dois gols. Por isso falei lá no tempo técnico, não vou falar nada. Vou mudar o que está dando certo? Mas perguntar “se estão treinando?” Pelo amor de Deus. A fisiologia está na nossa cabeça”.

Vaias e convicções no trabalho
“Nada mudou naquilo que acreditamos. Eu acredito nos jogadores, eles em mim. Todos estão de acordo. Yago fez uma partida muito boa. Eu queria aproveitar a dinâmica dele do lado direito. Por que o Samuel estava sendo vaiado? Tava perdendo, pelo amor de Deus”.
“Eu estava aqui quando aquelas pessoas tiraram o Richarlison contra o Palmeiras, em São Paulo. Acabou que não foi negociado e perdemos um jogo que podíamos ter ganho. Ele chorava na segunda-feira. Pedi ao torcedor para não vaiar ele. E a torcida apoiou”.
ST,
Edu Marques