Mário fala sobre a renovação automática do volante Wellington: “Ao fim do ano, vamos sentar para analisar o contrato”
O presidente Mário Bittencourt comentou sobre o contrato do volante Wellington, que levanta vários questionamentos pela torcida – sobretudo pela alta taxa de rejeição pela sua contratação. O mandatário tricolor informou haver uma cláusula de jogos, e deixou em aberto a permanência do atleta para a temporada:
– É mais uma negociação que colocamos uma cláusula, sim. O pedido do atleta era vir por dois anos. Nós não queríamos fazer dois anos fixos. O atleta foi um pedido da comissão técnica que aqui estava, não é uma crítica, porque ele vem contribuindo conosco. Mas os torcedores precisam entender que dentro das contratações, tem a opinião do departamento de scout, do diretor-executivo, do treinador que está no momento, da comissão permanente… Como o atleta tinha histórico de algumas cirurgias, o nosso departamento médico nos orientou a fazer um contrato de um ano e que colocássemos uma cláusula de performance, no sentido que se ele estivesse apto a jogar um percentual X de jogos, se não tivesse lesões, se tivesse fisicamente bem, poderíamos colocar cláusula de extensão de contrato. Foi uma cláusula para nos proteger. De cabeça confesso que não sei esse percentual, se ele já atingiu. As negociações estão sempre abertas. Ao fim do ano sentaremos com o representante para analisar a cláusula e com a comissão técnica, para saber se é o desejo de seguir ou não com o atleta. A grande dificuldade que temos no futebol brasileiro é que a legislação determina que se o clube dispensa o atleta sem uma negociação é obrigado a pagar o contrato até o fim. Não vamos cometer o erro cometido aqui no passado de dispensas imotivadas por whatsapp, e-mail, cartinha, porque isso gerou um passivo de mais de R$ 70 milhões para o clube.
ST
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Foto: Lucas Merçon/FFC