Fala, professor! Roger: ”É um dia de muita reflexão em cima do resultado”

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Por Bruno Sznajderman, Matheus Maltoni e Gabriel Gonçalves

O Fluminense foi goleado na tarde desta quarta (30) pelo Athlético Paranaense, por um placar de 4×1, no Raulino de Olveira. O jogo válido pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro 2021 começou logo com um gol de Fred, que com o tento, se tornou o terceiro maior artilheiro da história da competição, juntamente ao Edmundo. Após a partida, Roger falou sobre a derrota, o desempenho do time e muito mais, confira:

 

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Primeiro tempo e etapa final

”É um dia de muita reflexão em cima do resultado, mas também pela atuação distinta em dois tempos. No primeiro tempo conseguimos criar muitas oportunidades. O segundo tempo, principalmente a partir do segundo gol, perdemos o controle da partida e cedemos muito ao adversário. Acabamos com um placar elástico que se traduz pelo segundo tempo. É um dia de tristeza e reflexão. Nas vésperas de um clássico cria-se um ambiente de extrema pressão, mas temos que saber lidar com isso”.

Substituições, Luiz Henrique e John Kennedy

”As mexidas foram para gente ter um controle maior no meio e ter profundidade com o Kayky, tentar empurrar o Athlético pro seu campo. Depois, com dois centroavantes, conseguimos voltar um pouco pro jogo, mas não foi o suficiente.

Sobre as ausências do jogo de hoje as opções foram pelo Martins, que entrou muito bem no jogo assim como o João. Jogadores jovens que nós temos que lançar a mão, por vezes passando à frente de outros jogadores para ter como peça de opção. Deixamos o Luiz de fora da relação para recuperar um pouco a sua confiança. Em relação ao John, ele está voltando depois da COVID e está se recuperando. Hoje as substituições não surtiram efeito. Essa responsabilidade é sempre do treinador. Os jogadores fizeram o seu melhor”.

Fla-Flu na próxima rodada

“Esse resultado na véspera de um clássico mexe muito com a gente, pelo jogo, mais pelo placar e no final de semana a gente tem um clássico importante por mais uma rodada. Essas estabilidades de começo de campeonato brasileiro, depois Copa do Brasil e Libertadores acabam tirando um pouco dos trilhos o trabalho. A gente espera retornar com jogadores do departamento médico para buscar ter mais opções para esse clássico. Não tenha dúvida que o único clássico que a gente tem pra disputar contra as equipes do Rio de Janeiro, além de toda a responsabilidade em cima de jogo, também terá um pressão aumentada por conta do resultado, da atuação e do placar”.

Sequência de jogos

”Me preocupa sobretudo porque nesses 50 dias de jogo quarta e domingo a gente não consegue treinar alternativas. A gente tenta aproveitar o melhor momento de cada jogador dentro do elenco. A intensidade das nossas partidas caiu em função da sequência. Não há muita mudança pra fazer do ponto de vista da estrutura para as próximas partidas. É recuperar a confiança dos jogadores. É semana de clássico. A gente sabe que vai ser pressão, mas esse time sabe atuar bem quando pressionado. Sabemos que tivemos uma queda nos últimos jogos que não tivemos boas atuações. Vamos recuperar todo mundo e olhar para frente”.

Lado esquerdo e a motivação para as próximas partidas

“Estar sobre carregado um setor do time é em função da característica do adversário, a gente tem que se resguardar. No primeiro tempo sobretudo, as jogadas mais fortes do Athletico foram por aquele lado, eu tenho a perna de marcação mais forte com o Yago e o Cazares, depois o Kayky no segundo tempo, os duelos individuais naquele setor foram vencidos a maioria, a gente optou por trocar a peça para empurrar o Athletico para dentro do seu campo colocando um jogador mais ofensivo, ao invés de colocar um jogador mais defensivo no setor e você perder a criatividade e levar um jogador de ataque pra dentro do seu campo. Não foi um bom dia individualmente naquele setor, mas a gente buscou tentar neutralizar aquele lado colocando jogadores que pudessem empurrar o lateral pra dentro do campo, pra que pudesse haver uma dobra de marcação com o Calegari, mas hoje infelizmente não aconteceu.
A gente busca agora motivar, lamber as nossas feridas, muita reflexão, entender que embora tenha dado pouca coisa certa, se a gente olhar o placar, o grupo busca sempre a recuperação pós jogo, nos dar o direito hoje de nos sentirmos hoje decepcionados, mas amanhã já levantar a cabeça e motivar todo mundo porque no final de semana tem clássico. Além disso tem as partidas da Copa do Brasil e Libertadores e tem que manter a moral alta”.

ST

 

 


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