SOB A LUZ DO REFLETOR – Libertadores é o Nosso Lugar
Pronto, agora é a vera: Flu voltou para Libertadores! Confirmado matematicamente, pelo menos na 2ª fase da Liberta, a chamada pré-libertadores, o Fluminense venceu bem o Ceará fora de casa para não restar dúvidas do bom futebol praticado nesse final de temporada.
Se não é um colírio, e não é mesmo, é acima da média brasileira. Obviamente que tivemos várias atuações de outros times que deram algum brilho ao campeonato, mas nenhum conseguiu manter bons jogos em grande sequência. Nem o Inter, com sua sequência de 9 vitórias, se eu não me engano, jogou um futebol convincente durante esse período.
O Flu conseguiu se manter competitivo, alternando também partidas boas, médias e ruins, mas sempre competitivo, a não ser a goleada sofrida para o Timão, algo que realmente foi fora da curva. Problemas tivemos muito mais do que os que estão na nossa frente e/ou próximos na tabela. Perda de jogadores super importantes como: Gilberto, Evanílson e Dodi. Salários atrasados, saída do treinador que nos levou ao G4 e as dificuldades que todos tiveram devido a calendário e a Pandemia. Destaque para os investimentos e a folha salarial comparados aos demais. Foi sim, um resultado muito bom a vaga na Liberta, mas ainda temos chão para percorrer.
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Pelo que estamos vendo, nessa reta final, poucos times estão tão bem encaixados e arrumados como o nosso. Alguém assistiu a Santos x Corinthians, nessa última quarta-feira? Que jogo horroroso. E os que brigam pelo título, estão realmente voando? Temos que manter o ritmo porque a vaga na fase de grupos é realidade e faz uma enorme diferença no planejamento e também na garantia de um valor expressivo ao cofre tricolor.
Voltando às 4 linhas, fizemos um jogo melhor do que contra o Bahia fora de casa. Esse Flu gosta de ter o controle de jogo e faz isso, na maioria das vezes, marcando forte e impedindo o adversário de chegar na nossa área. Depois vai colocando as asinhas de fora e com a subida de produção de diversos jogadores, consegue seus gols. Não adianta querer que sejamos um time super ofensivo com as limitações claras que temos, foi assim que alcançamos nossa vaga e é assim que vamos vencendo os jogos e subindo na tabela. Boa vitória, com participação decisiva do Nenê, Egídio e Xerém.
Importante fazer um exercício mental e ver como a cada jogo, essa molecada boa de bola, vem crescendo. Muito complicado para um garoto de 18, 19 anos, sair da base e encarar o profissional. São poucos que entram arrebentando, sem sentir a diferença e sem precisar se adaptar. Calegari começou disputando vaga com Julião e chegou a barra-lo e ser barrado. A evolução é gritante. Martineli, apesar de ter tido sempre uma atuação razoável, hoje está voando no meio de campo, tomando conta da nossa intermediária. Luiz Henrique ainda alterna bons e maus momentos, as vezes se enrola com a bola, as vezes brilha, mas de fato é um dos jogadores mais perigosos do time. Quer algo mais normal do que isso? E o JK? Dois primeiros jogos chutando de tornozelo, errando jogadas por pura ansiedade, muito afoito…já demonstra clara evolução, se sentindo bem mais a vontade. Não tem mistério, os moleques sabem jogar bola, mas precisam de adaptação e tempo. Uns pegam mais rápido do que outros, mas sem eles não estaríamos na posição que estamos hoje.
Voltamos a Libertadores, onde é o nosso lugar. Com 7 a 8 classificados, temos que ter essa vaga em mente todo ano e retornar a nossa posição dentro do futebol brasileiro. É visibilidade, respeito, dinheiro que entra, atrai jogadores, investidores e ativa a torcida. Não tem outro lugar para nós estarmos.
Por falar nisso, é extremamente importante pensarmos mais além agora. Ninguém quer ficar levando pancada na Libertadores. Hora de patrocínio master, aumentar nosso sócio torcedor e contratar melhor. Sim, não adianta ficar trazendo jogador para compor elenco. Isso a gente arruma na nossa base, leva uns jogos, mas logo se adaptam e resolvem. Para ser mediano, não precisa contratar qualquer um e encher nosso banco de atletas que não vão somar nada. Hora de pensar maior, de trazer quem realmente possa chegar e jogar somando, elevando nosso nível, para que os títulos voltem e a vaga na Libertadores não seja mais um excelente resultado e sim um resultado normal.
Boa sorte Flusão nessa reta final e boa sorte a nossa diretoria, que a mesma venha com decisões de quem quer realmente o topo e não só ter acesso ao morro.
Toque Curto:
- Alô Presidente, alô departamento de Marketing, alô Edilson Silva, novo VP Comercial…..Está na hora do patrocínio Master e impulsionar de vez o Flusão para as cabeças.
- Jogo difícil domingo. Santos é muito forte em casa, mas dá para vencer. Vamos com tudo!
- Marcão achou o time e as substituições. As vezes ainda demora um pouquinho, mas de maneira geral, mandando bem nesse final de campeonato.
- 2 belas assistências do Vovô Nenê, uma para o cruze do Egídio (esse sim com duas assistências para gols) e outra perfeita para o garoto JK.
- Roger poderia chegar mais cedo e ficar observando nosso vestiário, para não correr risco de mudar muita coisa.
SDT