MUDANÇAS A DEUS DARÁ (MARIO NETO)
MUDANÇAS A DEUS DARÁ (MARIO NETO)
Depois do que vimos em São Paulo contra o Corinthians, comecei a temer seriamente meu sonho de nos colocar entre os seis primeiros na tabela ao final do Brasileirão, o que não acontece desde que conquistamos o título de 2012. Tudo indica, pelo menos no momento, que a única coisa que nos diferenciará de todos estes anos lamentáveis é o fato de conseguirmos uma campanha em que não corremos risco de cair para a segundona. Isso devemos muito ou tudo ao Odair Helmann. Queiram ou não os seus desafetos, os radicais tricolores que proliferam cada dia mais nas redes sociais e que entendem muito pouco do riscado, o Fluminense dentro dos seus limites não é mais o mesmo, não tem uma filosofia de jogo, mesmo pouca que seja. Um dia que seja nem quem demore dez anos, reconhecerão a importância do Odair Helmann e seu trabalho, apesar dos pesares.
Hoje, no Nilton Santos, mais uma decisão (para que meu sonho não role por agua abaixo definitivamente, só ficando na dependência do Gravatinha) contra o Sport de Recife, que voltou a brigar para continuar na primeira divisão, o que dá para projetar de antemão que teremos muitas dificuldades pela frente. Marcão resolveu mexer no time. Tirou o Yuri, o que já tinha que ter feito há muito tempo, diga-se de passagem, e barrou a meu ver erradamente o Hudson, por causa dos cinco a zero. Só que Marcão e Aílton se esqueceram de um detalhe importantíssimo: quando Hudson saiu foi substituído e o Fluminense perdia de um a zero. Depois foi o que vimos, acabou a proteção ao Danilo Barcelos e levamos uma sonora goleada, tudo pelo seu setor.
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Mesmo sendo um jogador limitadíssimo, Danilo ficou “vendido” sem ajuda de ninguém do campo para cobri-lo na hora dele atacar. Veremos logo mais, como disse o Marcão, um meio de campo ofensivo com Yago Felipe, Martinelli e Michel Araújo, que voltou a desejar. Segundo o Marcão temos que propor o jogo. Da série perguntar não ofende: quem disse que sabemos fazer isso, propor o jogo? Seja o que Deus quiser.
Além dos cinco a zero, que por si só já tinham tirado meu sono, revolvi entrar nas lives do Youtube para ver o que diziam sobre o jogo. Em dado momento começaram a descer “a lenha” a torto e a direito com toda a justiça, no Presidente Mario Bittencourt, que aliás está fazendo o possível e o impossível paras se igualar aos seus antecessores em matéria de incompetência e de má gestão e de promessas não cumpridas. Até que um JÊNIO com J mesmo mais uma vez, que deveria ser membro da famigerada Flu sócio, soltou a seguinte “pérola”: com o ex presidente Pedro Abad estaríamos muito melhor em todos os quesitos, administrativos e outros mais. Belisquei-me para saber se tinha ouvido aquilo mesmo, ou se estava tendo um baita pesadelo. Não era pesadelo, tinha mesmo ouvido essa idiotice. Resultado: tive que tomar remédio para dormir. Só consegui lá pelas 8 da matina. Pedro Abad está entre os dois piores presidentes da nossa história, sem dúvida e o mais inacreditável é que ainda possui seus admiradores. Seria trágico se não fosse cômico.
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