Os imprevistos e a falta de razão. Basta na “filosofia Abel Braga”!
Existem muitas variáveis num jogo de futebol. Fica até complicado listar todas, até porque elas podem ser incontáveis. No jogo de ontem, o Fluminense teve que lidar com imprevistos, desde antes da saída de bola. Jogar sem Caio Henrique é estranho para esse time, afinal foram 60 partidas do jogador no ano. Entrou Orinho. A equipe respondeu bem, até porque não tínhamos perdido com ele em campo. Abrimos o placar, ele sente e tem que sair. Mais um imprevisto, que é resolvido como uma improvisação. Julião entrou na esquerda. Até aí, tudo certo.
Termina o primeiro tempo, Flu com a vantagem. Vamos pro intervalo. Equipes voltaram. Calma, o time do Fluminense entrou em campo? Porque só Atlético está jogando futebol. Não é a nossa equipe. Como assim os caras estão com mais posse de bola? No Maraca? Ah, o time deve ter cansado. E cansou. Yoni pediu para sair, mais um imprevisto. Substituição natural é Wellington Nem entrar, ok. Entrou. E aí? O que faz o Marcão? Coloca o cara na direita sem deslocar alguém para esquerda, onde Yoni fazia a recomposição para auxiliar Julião. Resultado? Uma avenida na ala canhota, e o Galo gostando do jogo.
Já perdemos o meio-campo nesse segundo tempo. Ganso está cansado. Pede para sair. Mais um imprevisto. Logo ele, que é conhecido por querer ficar em campo. E aí vem o pecado capital. Como assim o Dodi? Com todo respeito ao rapaz, mas ele não tem força física e não tinha velocidade para um contra-ataque (sem meio, era praticamente o que restava). Mas quem puxava o contra-ataque era o Wellington Nem, que teve que se matar pra tentar disputar bolas alçadas (oi?) o tempo todo. Marcos Paulo se esforçou, correu, mas cansou e ficou praticamente nulo.
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O resultado de besteiras atrás de besteiras não poderia ser outro. O time jogou com 11 atrás da linha do meio e o Atlético veio com tudo. O Flu se defendeu com uma linha de quatro e outra linha de cinco. Alternou para uma linha de cinco e outra de seis. Marcão deu uma de Abel, de novo – na prática e no discurso. Praticamente abdicou de jogar futebol e se disse orgulhoso da entrega de seus comandados. Bastaram 8 segundos de desatenção, gol dos caras. Já falamos que não há mais tempo (HÁ BASTANTE TEMPO). Está complicado torcer para o Fluminense. Para quem cobre o dia-dia então…..
O coração está apertado e não há tempo algum para vaidades pessoais de dirigentes, erros de técnico e jogadores em sub-rendimento. Se não ganhar do CSA, acabou. O Fluminense não tem mais tempo.
Logo que vi o Atlético crescer e começar a tomar conta do jogo no segundo tempo e fazendo substituições pensei: – O Marcão vai, finalmente ver que o Gilberto não está jogando nada, sacá-lo e entrar com o Airton no lugar dele. Assim poderia deslocar o Julião para o lado direito, ter dois volantes de pegada, Yuri e Airton, liberando o Allan para ajudar Daniel e Ganso na armação. Ou ainda, tirar o Gilberto, colocar o Lucas Claro. Assim, ficamos com 3 zagueiros, o Julião passa a ser o ala direito, Allan ou Ganso o ala esquerdo e assim a defesa fica mais protegida. Não fez nada disso. Ah, já sei, vai puxar o Marcos Paulo para a posição do Ganso, e colocar o João Paulo ou o jovem Ewanilson.
O tempo foi passando e quando olhei para o banco, o Marcão havia se transformado no Abel, aquele técnico que gosta de tomar sufoco no final, que acha que empatar de 0 x 0 é melhor do que ganhar de 2 x 1 e que para se eximir de culpa elogia o adversário, a entrega do time etc.
VALE O VELHO DITADO, SEMPRE PROPOR O JOGO , DO CONTRÁRIO SERÁ MASSACRADO COM ATAQUES SEGUIDOS.
Esperar o que do Marcão: ele não é técnico de verdade. Reza a lenda que é o Mario quem manda no time.
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