VOLTA DO PÚBLICO – Flu trabalha em protocolo próprio; tendência é privilegiar os sócios que se mantiveram adimplentes

O Fluminense trabalha em seu protocolo próprio para ver a sua torcida de volta no Maracanã – e demais estádios que, por ventura, venha mandar seus jogos – para atender assim, dentre outras questões, uma própria exigência do protocolo da CBF, que determina que os clubes devem elaborar e apresentar planos operacionais atualizados, já sob o contexto das orientações do próprio protocolo publicado pela entidade.

Além das questões técnicas e de seguir orientações de distanciamento social e outras medidas (leia mais aqui), o Flu ainda vai determinar quais são os critérios para a aquisição dos ingressos pela torcida. Apesar de ainda não ter sido publicado as regras próprias, a tendência é que a diretoria privilegie aqueles que se mantiveram sócios adimplentes ao longo da pandemia. Pelo menos é o que se pôde extrair de uma recente entrevista do presidente Mário Bittencourt:

– Nos primeiros jogos vamos privilegiar os sócios que pagaram esse tempo todo. O Fluminense não tem prejuízo quando coloca sua torcida no estádio, vamos privilegiar quem ficou, não vamos nos preocupar com a questão financeira, mas com quem ficou. O protocolo que o Fluminense defende é só de vacinados. O PCR custa muito caro, uma ida ao estádio de uma família custa R$ 1500, não faz sentido fazer isso com o torcedor. A tendência é que os sócios estejam como convidados do Fluminense.

Mário ainda comentou sobre a apresentação dos novos planos se sócios-torcedor, que tiveram seu lançamento adiado, devido à pandemia:

– Quando fizemos a pesquisa sobre o motivo de ser sócio, a maioria diz que é para ir aos jogos. Interrompemos o lançamento no ano passado e fizemos um trabalho, que começou pela torcida e o clube abraçou, do #ÉPeloFlu. Conseguimos a retenção desses sócios. Mesmo sabendo que não haveria público, 30 mil pessoas se mantiveram. A tendência é que a gente lance daqui há um mês o novo plano, com a abertura do estádio.