Venda de Matheus Martins é a quarta maior da gestão Mário Bittencourt

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Na última segunda-feira (05), o Fluminense confirmou a venda de Matheus Martins para a Udinese, da Itália. O atacante, que vai por empréstimo para o Watford, da Inglaterra, foi negociado por  € 6 milhões de euros (cerca de R$ 31,2 milhões de reais), com possibilidade de mais € 3 milhões (R$ 15,6) em bônus e metas. Esta é a quarta maior na gestão Mário Bittencourt.

De acordo com um levantamento do “ge”, desde que assumiu a presidência do Fluminense, em junho de 2019, o agora reeleito Mário Bittencourt vendeu ao todo 11 jogadores. Sendo 10 revelados em Xerém, além do lateral-direito Gilberto. Foram quatro em 2019, três em 2020, duas em 2021 — ano em que o Flu mais faturou com R$ 97,3 milhões em vendas — e mais duas em 2022.

Assim, o Flu arrecadou — sem contar bonificações — cerca de R$ 256,4 milhões de reais (na cotação de momento em cada negociação). Ou seja, uma média de R$ 23,3 milhões por transferência. Em primeiro lugar a maior venda está justamente o parceiro de Matheus Martins na “Geração dos Sonhos”, Kayky. O atacante saiu para o Manchester City, da Inglaterra, por € 10 milhões de euros (R$ 66 milhões de reais à época). Enquanto a de Pedro para a Fiorentina, da Itália por € 11 milhões de euros (R$ 50,2 milhões de reais na cotação da época) e a de Luiz Henrique para o Real Bétis, da Espanha, por € 8 milhões de reais (R$ 44 milhões) completam o top3.

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Venda de Matheus Martins aparece em quarto entre as negociações da gestão Mário Bittencourt
(Arte: Lucas Meireles/ST)

Os valor total, no entanto, poderia ser ainda maior. O Fluminense, por exemplo, tinha apenas 50% dos direitos economicos de Gilberto. Além disso, só recebeu 30% — 10% que tinha direito, mais 20% da taxa de vitrine — na negociação de Evanilson.

Valores ainda podem subir

Assim como aconteceu na venda de Matheus Martins, o Fluminense ainda pode receber mais dinheiro a depender do cumprimento de metas estabelecidas em contratos. No caso de Kayky, por exemplo, os bônus chegam a € 11 milhões de euros (cerca de R$ 60,2 milhões de reais na cotação atual). Caso atinja todas as metas, a transferência do atacante vai se tornar, portanto, a mais cara da história do Tricolor, superando a de Gérson para o Roma em 2015.

Metinho (€ 8 milhões de euros), Luiz Henrique (€ 5 milhões) e Marcelo Pitaluga (€ 1 milhão) também possuem condicionantes em seus respectivos contratos. Se todos atingirem todas as metas, o valor total das transferência hoje subiria então para R$ 408,6 milhões de reais.

Além disso, o Tricolor ainda pode lucrar com uma eventual revenda dos atletas. Dos 11, o clube mantém um percentual dos direitos economicos de oito.

Jogador Porcentagem
Kayky 20%
Luiz Henrique 15%
Matheus Martins 10%
Evanilson 6%
Marcelo Pitaluga 25%
Leandro Spadacio 30%
Rafael Resende 30%
Jônatas 30%

ST


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Lucas Meireles

Jornalista formado pela UFRRJ, apaixonado por esportes e pelas boas histórias.

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