Um marco na política tricolor: Mário, Celso e Tenório oficializam a união para 2019

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A oposição Tricolor ontem promoveu um marco na política do Fluminense. Organizado pelo grupo “Tricolor de Coração”, Mário Bittencourt, Ricardo Tenório e Celso Barros oficializaram uma união que vinha se desenhando desde o término das últimas eleições, em 2016. Sem indicar ainda quem será o “cabeça” da chapa para 2019, os três bateram na tecla que o momento é de junção de idéias para reverter a situação delicada que o Fluminense se encontra.

Após uma rápida abertura, onde todos os presentes à mesa falaram, entre eles o presidente do grupo Luiz Monteagudo e o vice Alexey Dantas, coube a Mário Bittencourt fazer a apresentação da palestra. Nela, dados dos últimos anos foram apresentados, como os valores investidos no futebol, questões relacionadas as receitas do clube e a relação entre o investimento no futebol x resultados em campo x retornos financeiros.

Entre críticas muito fortes à atual gestão, os três oposicionistas se revezaram nas considerações ao longo da reunião. Mário abriu a palestra querendo dar um tom mais técnico, tirando a questão política, mas Celso Barros enfatizou que aquele encontro não podia deixar de ser encarado como político, tecendo duras críticas à Flusócio e as gestões de Peter Siemsem e Abad.

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Na apresentação, Mário destacou que não se pode pensar em outra coisa no momento senão na recuperação futebol do clube, enfatizando que essa é a maior entrada de recursos, se referindo aos questionamentos sobre ter estádio próprio no momento:  “Se você tem dívidas em casa, como contas em atraso e sem comida na geladeira, você não pode nem sequer pensar em comprar um outro apartamento”, ponderou o advogado.

Em outro trecho, criticou bastante a questão do Fluminense não ter patrocínio: “Eu não aceito R$ 9 milhões, quero R$ 11 milhões. Espera aí, eu tenho uma proposta de R$ 10 milhões? Então não faz sentido recusar. Eu pegaria até mesmo seis, com a ressalva de fazer valer no contrato que se chegar um patrocínio maior a gente poderia mudar”.

Após muitas informações sobre os últimos anos do clube, sobre os investimentos na ‘era’ Unimed e após, inclusive com o comparativo de quando deixou a vice-presidência de futebol – Mário ocupou o cargo exatamente no momento da saída da patrocinadora de 15 anos – o advogado fez constatações de aumento da receita e a diminuição dos investimentos no futebol, trazendo números dos últimos campeonatos, onde se podia notar que quanto maior o investimento maior o resultado e, na contramão, quanto menor for o investimento pior será o resultado.

Ao final, os três responderam algumas perguntas dos mais de 200 torcedores presentes e atenderam a imprensa. Nós estivemos lá, como sempre, e vamos trazer a reunião completa (ao longo do dia), segmentada, em nosso canal do YouTube, assim como as entrevistas concedidas ao final. (https://www.youtube.com/channel/UCHG6wzbCq94rcvWha8T7EoA)

ST

Pedro Rangel

Fotos: Saudações Tricolores.com


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