Técnico campeão pelo Flu Feminino Sub-18, Filipe Torres fala sobre saída do clube e nega atrito com Thaissan Passos
Por Rafa Gutierrez
Após construir uma história vencedora pelo Fluminense, o auxiliar técnico e ex-treinador da equipe sub-18 do time feminino de futebol, Filipe Torres se despediu do Tricolor. Na quarta-feira (19/01), o clube comunicou em seu site oficial a saída do profissional campeão brasileiro e carioca na categoria feminina sub-18. Em contato com o Ge, Filipe Torres esclareceu a situação.

Filipe Torres chegou ao Fluminense em 2019 e assumiu a equipe feminina sub-18 do clube após a saída de Isaias Rodrigues, então técnico da categoria. Como comandante Tricolor, o profissional conquistou os dois primeiros títulos da história do Fluminense no futebol feminino: o Campeonato Brasileiro 2020 e o Campeonato Carioca 2021. Filipe atuava como auxiliar técnico quando foi demitido pelo Flu. Em contato com o Ge, o profissional de 34 anos negou os boatos de que sua saída teria acontecido por atritos com a técnica da equipe principal de futebol do Fluminense Feminino, Thaissan Passos.
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“Eu não tive atrito com ninguém. Acho que soltaram no ar (os boatos), por que como se explica um treinador que é campeão da modalidade e é demitido? Não cabe a mim expressar algo, mas não tive atrito nem divergência com ninguém. A justificativa foi que o feminino terá um novo ciclo e planejamento”, disse Filipe Torres para reportagem do Ge.
“Tenho certeza daquilo que fiz pelo clube, da dedicação durante esses três anos. Eu saio com o clube em uma situação bem bacana de desenvolvimento do futebol feminino, com bastante atleta de base na seleção e com títulos. Minha gratidão pelo clube é para sempre por tudo que vivi. Agora é esperar novos ciclos que possam acontecer”, completou o treinador.
Ainda em material publicado pelo Ge na noite de quarta-feira (19), a gerente de futebol feminino do Fluminense, Amanda Storck, comentou sobre a decisão. Confira:
“No fim do ano passado, a CBF soltou uma diretriz modificando as características dos campeonatos de base. Eles passam a ser sub-17 e sub-20, como é no masculino. Isso muda bastante em relação a planejamento e no comando das comissões técnicas. E nos leva a fazer um outro tipo de planejamento e reformulação“, declarou Amanda Storck para o portal de notícias.
ST