SOB A LUZ DO REFLETOR – Pontuando…
Mais uma odisseia na Colômbia, que virou Equador. Fluminense volta dos dois jogos fora com 4 pontos conquistados e uma liderança bem vinda. A atenção agora é para não perder os pontos em casa e não precisarmos de pontos no derradeiro jogo contra o River, na Argentina.
Uma melhora significativa na postura do time ontem. Sim, jogamos mal, mas marcamos 5 passos a frente do que contra o Santa Fé, o que evitou de termos a bola na nossa área constantemente. Um pênalti mal marcado, um juiz confuso errando para todos os lados, mas sempre trazendo mais prejuízos para nossa equipe e a velha tática defensiva. O Flu joga para sobreviver.
Compreensível a postura defensiva do time quando jogamos fora de casa, e não é um fora de casa qualquer. As sagas nas duas viagens devem sim ser levadas em consideração, mas precisamos ter mais a bola. Não que posse de bola seja essencial, mas é muito importante sim. Poucos times ganharão sempre sem ter mais tempo de bola. A brincadeirinha do Renato Gaúcho, alfinetando o Diniz, é válida para aquele jogo, mas não pode ser uma regra porque sem a posse de bola seremos mais atacados e menos ofensivos. A matemática está aí. Vai sobreviver até onde conseguir.
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No jogo de ontem o Flu, quando prejudicado pelo pênalti mal marcado, se viu perdido. Foram minutos de pânico que poderiam ter trazido mais prejuízos, que graças a Deus passou rápido com o gol do kayky (obrigado ao leitor que me corrigiu na coluna passada, Kayky, e não Kayke). O jogo ficou controlado, mas com os caras mais próximos do gol do que a gente. Achei demorada demais a saída do Nenê para Cazares entrar, lá pelos 27 minutos da segunda etapa. Pouco tempo para o equatoriano mostrar seu talento e tempo demais para o veterano ficar em campo. Nossas 4 substituições obrigatórias estão claras, mas Nenê precisa sair antes de campo.
Por falar nas substituições, Roger precisa evoluir. Principalmente em casa. Não podemos ter esses dois garotos rápidos e bons de bola, marcando na quina da nossa área, um desperdício de talento. Muitos comentam que Yago e Martinelli estão mal, mas é preciso analisar o que está acontecendo taticamente, já explorado aqui na semana passada. Os dois estão sobrecarregados demais e além disso, não conseguem visualizar alternativas quando tomam a bola. Nossos atacantes, ou são lentos ou estão atrás da linha da bola marcando. “Ah, mas é isso que temos para hoje”, dirão os mais céticos. Dá para fazer melhor. Até para surpreender o adversário, pois qualquer analise boba entende o futebol praticado pelo Fluminense, que não tem uma segunda alternativa tática. Sai o 6, entra o meia dúzia. Sai kayky, entra Gabriel Teixeira. Sai LH e entra Caio Paulista. Sai Nenê e entra Cazares……..
Precisamos de mais se quisermos avançar na competição. A classificação está próxima em um grupo forte. Muito bom, mas para passar em um mata a mata vai ser preciso jogar mais e, principalmente, ser forte em casa. O teste que veremos nessas duas semanas próximas. Vamos ver como esse time, que sobrevive bem ao ser atacado, se comportará em casa, propondo o jogo e sendo contra atacado. Para garantir a classificação e ter uma ideia de como poderemos enfrentar um mata a mata.
Carioca é segundo time. Não dá para perder da Portuguesa, mesmo com o segundo time. Não podemos arriscar nossos melhores, com jogo na quarta pela Liberta, contra a Portuguesa.
Toque Curto:
- Calegari está sentindo a Libertadores. Esse não enxergo prejuízo tático, como o caso Martinelli/Yago. Mas eu manteria no time, tem bola e condições de voltar as apresentações do ano passado.
- Até contra a Portuguesa tivemos menos posse de bola, Roger precisa rever isso. Muito difícil ganhar tendo sempre menos a bola. Vai ser sempre uma sobrevivência.
- Juizinho ruim hein, meu Deus do céu.
- 2 jogos contra os “colômbias” em casa. Não espero menos do que 2 vitórias.
- Uma contratação forte para lateral esquerda seria muito bem vinda.
SDT