28/03/2025
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SOB A LUZ DO REFLETOR – O Covidão Em Boas Mãos

Mauricio Jacaré 560 Comentários , , , , , , , , ,
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Acabou o Covidão..ops…o Carioca 2020. Um campeonato com a cara da sua federação e do novo queridinho, aquele que sempre tem uma ajuda daqui ou dali. Essa competição já não tem seu valor há anos, mas o Fluminense, por incrível que pareça, deu sua boa parcela para uma mini valorização do mesmo. Imaginem o campeonato terminando na semana passada com o queridinho ganhando os dois turnos, sem uma final, muito menos em televisão aberta? Pois é, foi a superação do Fluminense que deu um pouquinho de graça a competição, mesmo sendo processado pela sua própria federação no dia da final…kkk…parece piada, mas não é!

Obviamente que ninguém aqui está feliz com a derrota, ou melhor, as derrotas nas finais. Mesmo que o receio de levar uma goleada tenha passado pela cabeça de alguns tricolores, todos nós sempre vamos esperar o título, porque os outros podem ser grandes, mas o Fluminense é gigante!

As desvantagens criadas por essa federação, e o queridinho por trás, foram enormes. Como se precisassem. Um time montado há 1 ano atrás, com as mesmas peças, com reforços de peso, voltando a treinar 30 dias antes, com a nova opção de substituir 5 atletas, com uma folha salarial 5x (por baixo) maior do que o rival, apertando o intervalo dos jogos sem menor justificativa…enfim, foi tudo feito para os novos queridinhos da federação, da forma que eles decidiram e que tornava a missão de derrota-los quase impossível.

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Para a surpresa de muitos, depois de um horroroso retorno da pandemia, levando goleada do Voltaço e empatando com Macaé, o Flu foi guerreiro e bateu de frente com os caras. Primeiro a Taça Rio, onde o esquema já mostrou eficiência em segurar o adversário, quando nosso professor entendeu (ou foi forçado) que precisávamos de juventude para sermos competitivos. Fred e Ganso fora de combate, meio de campo com dois volantes rápidos e um mais experiente. Nenê continuava dando o tom de qualidade no time e na frente dois garotos. O ferrolho feito, vantagem nos pênaltis e final garantida. Todos agradeceram e chegaram a falar que foi combinado para valorizar o campeonato. Esses esperavam uma pancada no 1º jogo da final. Não veio.

Foi o melhor jogo do Flu. O 2×1 para os queridinhos foi altamente injusto. Com um primeiro tempo mais para eles, com apenas um lance que fugiu do controle da nossa defesa, o segundo tempo mostrou um pouco do que podemos e devemos fazer. Ganhamos a posse de bola, criamos chances, fizemos um gol e…..bobeamos na reposição. Injusto! Cera do adversário no final…o poderoso dono da libertadores. Restava vencer ou vencer o segundo jogo.

Pessoal veio forte. Trocando passes e movimentações, o Flu não encaixava a marcação, mas protegia bem a área. Nos contra ataques, mesmo com a pouco velocidade evidente do Marcos Paulo, ameaçava. O resultado foi um grande percentual de posse de bola para eles, porém chances de gol iguais. Marcos Paulo desperdiçou duas que o consagraria. Não pode, o nível do adversário é alto, não pode!

Com as mudanças tardias que Odair fez, o Flu parecia preparado para tentar o gol, mas esbarrou na óbvia diferença de elenco e forma física, principalmente depois que o queridinho voltou a treinar irregularmente mais cedo. As primeiras trocas ajudaram, as últimas tornaram o time em um bando com vontade. Aí fica difícil! Mesmo assim foi interessante ver a FERJ, desculpa, o Flamengo sumindo com gandulas e bolas, algo impensável mesmo pelo mais pessimista rubro negro. Uma torcida clamando pelo final do jogo, já prevendo que o ano pode não ser tão fácil como o anterior. Um golpe da sorte no final, dando aquela ideia que ela ainda não os abandonou, mas já está meio cansada de ajudar tanto. O futuro dirá.

Do Fluminense do Odair restou esperança e elogios. É certo que ele errou em algumas trocas ou demoras para faze-las, mas os acertos foram tão surpreendentes que o saldo foi positivo. Ninguém gosta de perder, muito menos para o rival, mas há de se reconhecer a mudança de postura do time, a eficiência defensiva, a vontade e a força que a camisa ainda gera.

É extremamente necessário o Odair manter as coisas boas que fez, excluindo as besteiras e os pensamentos passados sobre esse elenco do Flu. Não Odair, Ganso não pode jogar com o Nenê…..Ganso está em outra dimensão e corre a metade do que o Nenê com 38/39 anos. Fred? Não sei meu amigo, mas nesse confronto contra o Fla, não faria o trabalho defensivo e perturbador que Evanílson fez, mas faria alguns gols perdidos pela equipe, dúvida. Dodi? melhor do time. Yago e Hudson…muito bem! Elenco? Não temos! Alguns da base precisam crescer rapidamente. Miguel pode ser mais usado, por exemplo. O fato é que temos um time competitivo se entenderem a necessidade de ter força física aliada a técnica e experiência. Não dá para ser 8, nem 80.

Por fim fizemos um papel honroso que não deixa nenhum torcedor tricolor feliz, mas esperançoso. Lutamos contra diversas forças e desvantagens quando só a diferença de elenco já seria suficiente para uma derrota maior. O caminho está certo, com algumas ressalvas, mas está certo.

Toque Curto:

  • Meu querido Marcos Paulo, qual sua perna melhor? Você é destro? Porque o senhor matou a bola com a direita e levou para esquerda desferindo um peteleco digno de um jogador do master, na cara do gol? Teve um gol dos queridinhos no 1º jogo que um traíra bateu de primeira com a perna boa, lembra? Pois bem, leve isso para seu futuro: Enfia a porra do pé bom na bola e não traga ela para sua perna ruim!
  • Odair, Caio o que? Felipe Cardoso? Ganso? Não estraga a onda boa que arrumou nesses últimos jogos, não se complica.
  • Egídio meu garoto, já deu né!? Quando quiser matar a jogada, seja fazendo uma falta ( 1º jogo) ou dando chutão (2º jogo), imagina o Rafinha te zoando e usa toda sua raiva! Pelo amor de Deus!
  • Foi muito interessante ver os caras sumindo com bola, gandula, caindo no chão…..o futebol voltará ao seu normal em breve. É uma onda passageira!
  • E agora Ferj/Fla…Covidão acabou e nem recomeçaram os outros estaduais. Brasileiro? Só em meados de agosto. Alguma justificativa plausível para a pressa em recomeçar o campeonato? E para fazer 3 finais em 8 dias? Se conta por aí, vão achar que é mentira!

SDT


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