‘Segue o Jogo’, da rádio Globo, entrevista Pedro Abad.

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Foto: Mailson Satana/FFC

 

O presidente Pedro Abad concedeu entrevista, nesse sábado, à Rádio Globo. Ele abordou diversos temas, e nós da Redação do Saudações Tricolores.com, separamos alguns deles:

Analise da Gestão:

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– Eu entendo, que na verdade, cada gestão tem a sua “vocação”. Cada a gestão está ali por um período pelo qual o clube precisa passar e tem um, vamos dizer assim, um destino, uma vocação. A minha gestão é uma gestão de reestruturação e de recomposição. Ainda assim a gente pode ganhar, pode ser campeão – em outro trecho, Abad continua – A gente sabe que o torcedor Fluminense não se acostuma com nada que não seja ganhar mas eu acho que é o resultado que está acima do investimento que a gente faz. – e finaliza – Mas eu acho que a gestão é boa sim. Tem erros, toda a atividade humana tem erros sim, mas a gente procura aprender e não repetir.

Sul-americana:

– Jogo importante, vale vaga. O torcedor tem que tá lá de qualquer jeito, enfim, é uma competição Internacional. Jogo bom,  jogo grande. Todo mundo lá, temos que decidir essa vaga, que tem que ser nossa. É o maior objetivo dessa reta final conquistarmos essa sul-americana.

Investimentos no CT:

– Como a situação financeira do clube não é boa, o investimento é sempre muito lento, um ritmo mais lento do que aquele que a gente gostaria. Nós temos com algumas ideias para viabilizar o restante da construção do Centro de Treinamento. Mas infelizmente, ainda incipiente, e não adianta a gente tentar iludir o torcedor.  As tratativas ainda estão no começo, mas pode ser que chegue mas não nesse ano. Talvez no início do ano que vem a gente consiga dar um andamento mais rápido.

Dívida com Maracanã:

– O valor é dinâmico porque um jogo em que a gente consiga ter um resultado operacional positivo a gente abaixa o outro que tem prejuízo e aumenta, enfim o que acontece é que o maracanã é um estádio que não é barato de se jogar A operação não é simples, não é tranquilo e a presença do torcedor não tem feito com que a receita da bilheteria arque com os custos do jogo. Então sempre que isso acontece, a gente acaba tendo prejuízo, e aí a dívida aumenta. – e segue – Esse é um dos motivos pelo quais eu tanto peço que o torcedor vá apoiar: porque além do retorno técnico dentro de campo a gente também conseguem melhorar a situação financeira do clube.

Caso Gustavo Scarpa e a proposta de 4 milhões de Euros:

– Olha, esse é um assunto que é bem complexo da gente falar, e não é bom ficar alimentando isso. De verdade. Essa proposta que você se refere, de 4 milhões de Euros, ela nem foi no final de 2017 ela foi no início de 2017. Eu tinha acabado de assumir, e não tinha como fazer a saída do Gustavo. Enfim ele é importante e acabou sendo importante, como foi durante o ano. Conduções de negociação tem boas e ruins, às vezes dá certo às vezes não. Eu tinha convicção que a gente tava fazendo as coisas do jeito certo. Sou avesso a falar o que as pessoas decidem pra elas. Hoje o assunto está superado na questão Fluminense e Gustavo, mas falta a questão jurídica, que vai se resolver.

Patrocínio master

– Primeiro a gente precisa, é importante explicar, pro torcedor o que é o patrocínio Master.  Ele tem essa expressão ponta da língua: patrocinador master. Mas diferente do que as pessoas pensam,  é o nome que fica no peito na camisa, o nome mais visível. Mas as pessoas, às vezes, confundem as vezes patrocinador master como financiador Geral do futebol, e não são a mesma coisa. A torcida tem uma lembrança muito forte da Unimed.

Impeachment:

– Cabe ressaltar que qualquer processo de impedimento é um processo democrático, faz parte. Não adianta se insurgir contra isso. O estatuto prevê a existência e as condições se mostram presentes, ele tem que ter o andamento previsto efetivamente. Já apresentei minha defesa e agora comissão permanente de assuntos disciplinares vai emitir um parecer recomendando ou não o prosseguimento do processo. Após o presidente do conselho deliberativo, de posse desse parecer, decide se vai convocar uma reunião do conselho deliberativo para apreciar o pedido.

Renúncia:

– Não há nenhuma hipótese de eu renunciar. O tamanho do sacrifício, não só meu, mas como de qualquer presidente de clube, seja do tamanho que for, é um sacrifício pessoal muito grande, profissional muito grande. Também até financeiro, a gente acaba, não só não recebendo nada, como gastando, muitas vezes, aqui dentro do clube dinheiro do bolso e renunciar seria jogar esse sacrifício todo no lixo. Enfim, e eu acredito que ainda tem muita coisa para fazer nesse ano e pouco de gestão, e com certeza a gente vai levar o Fluminense no patamar mais alto do que ele tá hoje.

Sucessão da FluSócio, não sabia da real situação do clube?

– É um assunto recorrente, apesar de já ter falado sobre isso, é sempre bom relembrar ao torcedor que eu era presidente do conselho fiscal, à época do segundo mandato do presidente Peter.  – continua – Você só sabe efetivamente como Clube está na hora que você tem posse e domínio de todas as informações, e especial no último ano, houve alguns erros que realmente foram muito impactantes no restante no segmento de 2017 até 2018. A nossa função aqui é reconsertar, da melhor forma possível. Até discordo de você (sobre a situação catastrófica) um pouco, porque eu acho que a situação não seja catastrófica. Muito embora a situação financeira momentânea seja delicada, nossa situação econômica é muito boa. A gente tem uma fábrica de talentos aí que é Xerém, que está sempre fornecendo jogadores que atuam pelo time, e depois dão retorno financeiro. Então a gente tem de onde buscar recursos para poder honrar com nossos débitos. E nós temos projetos de estruturação financeira em curso, e ainda tem bastante coisa para fazer.

Dinheiro do Richarlison:

– Já caminhamos muito com isso, tiveram os problemas das cláusulas de confidencialidade entre os clubes ingleses, mas já estamos próximos de um final feliz.

Fonte: Radio Globo

Redação: Saudações Tricolores.com


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