QUEBREI A CARA, PELA METADE (MARIO NETO)

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QUEBREI A CARA, PELA METADE (MARIO NETO)

Estou feliz da vida por ter quebrado a cara, porém pela metade, diga- se de passagem. Depois de algumas atuações ruins, três seguidas pelo menos, Santa Fé, Flamengo, duas vezes Junior Barranquilla, todas no Mario Filho, não passou pela minha cabeça e de nenhum tricolor, (agora é fácil “cantar de galo”, falar depois do acontecido) que contra o River Plate na Argentina pudéssemos fazer uma partida muito além do que já tinha visto até então. Como não sou de ficar em cima do muro, atribui ao River um grande favoritaço antes da partida.
Quebrei a cara ou melhor, quebramos quase todos, pois fizemos uma partida espetacular com um primeiro tempo de almanaque, o melhor de todos nestes últimos dez anos. Fomos para cima do River Plate desde o começo do jogo, coisa inimaginável por mim até então, dominamos estes quarenta e cinco minutos do princípio ao fim, mesmo sem ter a posse de bola maior do que o nosso adversário. Poderíamos ter liquidado a fartura se tivéssemos um pouco mais de sorte. Caímos de produção no segundo tempo, mas nada que pudesse apagar o que tínhamos feito até então.
Só não quebrei a cara literalmente porque o Roger (gostei muito da sua entrevista no SporTv) surpreendentemente, ao contrário das outras vezes mesmo com o time não rendendo o esperado, não mexia em ninguém, desta vez trocou a equipe. Colocou o Samuel Xavier no lugar do Callegari, já estava mais do que na hora, colocou o Caio Paulista no lugar do Kayke e barrou o sonso Luís Henrique (aliás trocas que eu já pedia desde o primeiro Fla- Flu, falei destas mudanças antes do jogo contra o River, é bom deixar isto registrado) por isso metade da minha cara continua intacta, hahahaha.
Finalizando: o que falar da atuação, aliás mais uma primorosa, do Frederico? Vou bater novamente na mesma tecla. Fred foi o grande responsável pela nossa classificação para as oitavas de final. Não só pelo que mostrou na terça feira, mas em toda esta primeira fase, fazendo de tudo em campo, gols, assistências, liderança e orientando a garotada. E agora José? O que dirão aqueles “jênios” com J que esculhambaram a sua contratação desde sempre, principalmente nas redes sociais (é só entrar lá e verificar), duvidando até do seu caráter, dizendo que ele dividiria o dinheiro da sua contratação com a diretoria? Certamente não têm peito e nem caráter para manter as suas opiniões, o que seria o papel se fossem dignos. Mas não, irão dizer que sempre apoiaram o Frederico. Está tudo escrito nas redes sociais.
Só eu sei as “porradas” que levei aqui por ter apoiado a sua volta ao Tricolor, de onde não deveria ter saído ou quase expulso pelo dito Presidente Peter Siemens em 2014. Aprendi desde de garoto, tive ótimos professores por sinal na crônica esportiva, que ídolo é ídolo. Esta palavra tem que ser respeitada SEMPRE. Amanhã começa o Brasileirão 2021. Devido ao desgaste físico e emocional desta semana eu colocaria um time misto na estréia contra o São Paulo, amanhã à noite no Morumbi, ainda mais que na próxima quarta feira começa uma outra decisão contra o Bragantino, desta vez pela Copa do Brasil.
O que eu espero do nosso Fluminense neste Campeonato Brasileiro de 2021? A mesma coisa do ano anterior. Passar longe da tal zona perigosa, ficar entre os dez primeiros, na primeira página da tabela e quem sabe beliscar novamente uma vaga na Libertadores. Para que mudar o pensamento que deu certo em 2020? Todo cuidado é pouco.

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