“Que não se repita”, afirma Eduardo Barros sobre cobrança de pênalti desperdiçada pelo Fluminense

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Por Felipe Fera

O Tricolor das Laranjeiras perdeu o Clássico Vovô por 1 a 0 e desperdiçou a chance de se tornar líder do Campeonato Carioca. Durante a coletiva de imprensa, o auxiliar técnico Eduardo Barros tentou explicar algumas vezes o motivo do lateral Calegari bater o pênalti no segundo tempo em vez de jogadores como Ganso ou Arias, que estão mais acostumados a cobrar as penalidades.

O treinador Fernando Diniz não foi à coletiva porque o regulamento não permite quando o técnico é expulso a conceder entrevista. A reportagem do Saudações Tricolores perguntou ao treinador se há alguma orientação da comissão técnica aos jogadores para que eles cobrem a arbitragem, ou deixem de cobrar, já que o time entrou nervoso em campo.

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Ganso levou um amarelo com nove minutos de jogo por reclamação, André tomou cartão por um lance sem bola e no banco Diniz e David Braz foram expulsos. Eduardo Barros respondeu:

“Muitas das decisões, sobretudo em clássicos como esse, elas passam pela percepção dos jogadores daquilo que tá acontecendo na partida. A partida escapou do controle da arbitragem muito cedo. O nosso treinador foi advertido com o cartão amarelo num lance que não fazia sentido. O adversário amarrou o jogo com um número excessivo de faltas, num jogo que tinha elementos para ser melhor jogado. Inclusive, para aquilo que se propõe a filosofia da SAF quando chega no Botafogo. Nós vimos um jogo de 25 faltas, de lances capitais que a arbitragem deixou passar”.

Ele complementou:

“Se vocês procurarem vocês vão encontrar mais de uma agressão do Tchê Tchê ao Samuel Xavier. Então, no primeiro jogo que a gente faz na competição com o VAR, esses lances não poderiam passar. Cadê o VAR para assinalar um segundo pênalti ao nosso favor? Por quê já deu o primeiro pênalti não pode dar o segundo?”, questionou Eduardo.

Sobre o pênalti de Calegari, ele afirmou:

“Por isso eu convidei vocês desde o início para ampliarem o debate sobre o clássico. O pênalti, ok, nós temos que discutir e resolver essa situação para que não se repita. Mas, tem mais coisas para serem levantadas sobre o clássico”.


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