PESO DE UMA CLASSIFICAÇÃO (MARIO NETO)

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O PESO DE UMA CLASSIFICAÇÃO (MARIO NETO)

Antes de falar sobre o jogo de domingo contra o Grêmio na sua Arena e o que ele pode representar para o nosso futuro no Campeonato Brasileiro, principalmente visando a nossa classificação no ano que vem para a Libertadores da América, não acredito no título desde o início desta competição, por alguns motivos já mencionados em outros artigos. Não posso deixar passar em branco a nossa classificação para as quartas de final desta Libertadores. Depois de ler e reler várias opiniões nas redes sociais, confesso que me assustei com muitas críticas que passaram do que eu entendo como limite.
Vamos por partes: evidentemente não jogamos o que esperávamos, longe disso demos chances ao azar. Alguns jogadores jogaram muito aquém do que podem, como o André que diga-se de passagem não vem atuando bem já há algumas partidas (não vou levar em consideração aqueles radicais que maldosamente atribuem isto ao fato das propostas que recebeu recentemente). O Keno é outro que está devendo e por aí vai. O próprio Paulo Henrique Ganso já rendeu muito mais, mas continua sendo “indispensável” ao time.
O que não entendi foi o porquê do pessoal mais radical, “talvez” deixando, por conveniência, a classificação em segundo plano. Deixaram de lado o óbvio: passamos de fase vencendo um time argentino que jogou muito além do esperado e que por causa disso por muito pouco não fomos para a decisão dos pênaltis. O principal foco da classificação depois do jogo era um possível Fla-Flu (que não vai existir mais). Alguns trataram nossa classificação quase como “vergonhosa” pelo que jogamos. Numa competição como a Libertadores da América, o que interessa, pincipalmente nesta fase do mata-mata, é seguir em frente e ponto final. Financeiramente atingimos a nossa meta, o que vier agora é lucro.
Depois da eliminação do nosso rival, muita comemoração justificável. Aqui um parênteses: pessoalmente eu preferiria enfrentar o Flamengo, porque sabemos bem melhor enfrentar quem procura “jogar” de igual para igual no campo, ao contrário de quem joga fechado e com uma bola aérea muito boa, fecha parênteses. Espero que só por isso, porque o Olímpia vai decidir em casa contra a gente, o que significa dizer que não tem favorito neste confronto. Serão duas partidas de tirar o fôlego. Fomos desclassificados nessas mesmas circunstâncias em 2022. Ganhamos aqui de 2 x 0 e perdemos lá de 3×1. Diferentemente agora sabemos o que nos espera. Não seremos pegos de surpresa novamente, assim espero.
Quanto ao jogo contra o Grêmio lá no Sul, pelo fato da nossa pífia campanha fora de casa, não é absurdo admitir o favoritismo do time gaúcho, mesmo se este poupar jogadores visando o jogo contra o nosso rival. Por outro lado, minha esperança é que os insucessos fora do Mario Filho comecem a mudar de figura, já passou da hora. Em relação ao nosso time que vai começar o jogo, Fernando Diniz, como de costume, não fala nada. Porém tudo indica que o Marlon e o John Kennedy, que parece ter aprendido a lição de como se comportar fora das quatro linhas, pois futebol ele tem e muito, serão titulares.

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