OU UMA OU OUTRA (MARIO NETO)

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OU UMA OU OUTRA (MARIO NETO)

A partir deste jogo contra o Corinthians amanhã, começa mesmo, de verdade o nosso futuro a curto, médio e longo prazo. Manteremos nossa cabeça no Campeonato Brasileiro ou no próximo dia 4 de novembro contra o Boca Juniors na decisão da Libertadores da América? Podemos nos dividir nestas competições, ou pensar numa sem pensar na outra, como alguns sonhadores imaginam? Como bem disseram Roger Flores e o Paulo Nunes, no Boleragem do SporTv dessa nesta última segunda feira (eles têm experiência de sobra sobre este assunto) é quase “impossível” desassociar uma coisa da outra. Amenizar a situação pode ser, mas no íntimo a Libertadores estará sempre na cabeça da maioria dos jogadores, do Fernando Diniz, da comissão técnica e por aí vai. Concordo sem um senão, assino em baixo tudo que o Roger e o Paulo Nunes falaram. Antes que me encham o “saco”, isso não quer dizer que abandonaremos o Brasileirão, ou não nos esforçaremos mais nas partidas, nada disso, só que até o dia 4 de novembro a Libertadores é tudo para gente, ou alguém duvida disso? Bem os radicais são capazes de tudo.
Ganhando do Boca Juniors, que é inferior a nós hoje (muita coisa pode acontecer até o dia 4), tanto na parte individual como tecnicamente, nem por isso deixa de ser um adversário dificílimo. São esperados mais de 20 mil torcedores deles aqui no Rio de Janeiro, o que por si só já é motivo para que a polícia esteja mais do que alerta. Por incrível que pareça teremos um Mario Filho senão dividido, quase isso. Somam-se a estes os flamenguistas, vascaínos e botafoguenses. Não existe nada mais mentiroso do que aquele chavão: o Fluminense é o Brasil nesta decisão (a recíproca também é verdadeira). Neste dia nenhum torcedor desses times irá torcer por nós, mesmo que o adversário seja um time argentino. A torcida, em termos numéricos, não nos dará favoritismo.
Estará em jogo também muita grana em disputa neste dia, já que o campeão levará em torno de 170 milhões de reais de prêmio, o que tanto para um como para outro é um valor que pode mudá-los de patamar ou ajudá-los. Soma-se a isto o que dará de retorno técnico ao campão, mundiais de clubes em 2023 e de 2025 e várias taças para disputar que também podem gerar muito dinheiro. Vocês podem estar se perguntando, principalmente os tricolores: “Por que este cara está falando deste assunto se ainda faltam 20 dias para este jogo?”. Por uma razão simples: estou preocupado com a reação da nossa torcida nestas três partidas que antevêm o jogão. Vou dar um exemplo: terão paciência neste período ou no menor erro começarão a vaiar o time, culpar este ou aquele jogador?
Nenhum adversário nosso daqui para frente terá outra competição importante a não ser o Brasileirão e desses nenhum na teoria tem chances reais de conseguir uma vaga na próxima Libertadores. Coloquei minhas barbas de molho em relação a nossa torcida, depois que vi e ouvi alguns idiotas não só vaiarem o Paulo Henrique Ganso (o único que tem que jogar todas as partidas até o dia 4, por questão de ritmo de jogo) como pedirem a sua cabeça no time titular. Será que eles acham que o Fluminense chegaria sem ele onde está agora? Que o Danielzinho e o Léo Fernandes dariam conta do recado? Ora, vão procurar o que fazer! E teve um imbecil que na rede social, do Lessa ou do Gabriel Amaral, sugeriu, freneticamente, que o Arias pegasse um banco. Idiota é pouco para este cara. Em tempo: não escalaria o colombiano amanhã, mas deve ser poupado, já que jogou no Equador ontem. Tem jogo amanhã contra o Timão, antes que eu me esqueça.

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