Nós somos, e fazemos, a história – pioneirismo na hora de torcer

Compartilhe

O livro ” O Negro no Futebol Brasileiro” confirma que desde os anos 1930 a Torcida Tricolor inovava nas arquibancadas. Escritor do livro, e um dos grandes jornalistas brasileiros, Mário Filho fala sobre a festa da Torcida do Fluzão em um Fla-Flu e como, pela primeira vez, aparecia o mosaico nas arquibancadas tricolores e do Brasil.

Estádio das Laranjeiras recebia o clássico, que de acordo com Nelson Rodrigues – outro ícone, e contemporâneo de Mário Filho – “nasceu 100 minutos antes do nada”, foi responsável por mostrar para o Brasil a linda festa da torcida do Fluzão. A época, mosaico era feita com balões.

Em 2009, o mosaico – agora feito de papel – retornava as arquibancadas, dessa vez no Maraca, para a festa da Torcida do Time de Guerreiros. Primeira vez foi também em um jogo contra o Flamengo, era uma das semifinais da Taça Rio. A última vez que a torcida Tricolor agraciou o Brasil, e o mundo, com um mosaico foi no confronto contra o Athlético-PR, válido pelo jogo de volta da semifinal da Sul-Americana. “Lutem até o fim” era a frase estampada no mosaico.

Você conhece nosso canal no YoutubeClique e se inscreva! Siga também no Instagram

Confira os trechos do livro sobre o 1º mosaico:

– A torcida do Fluminense querendo vencer a torcida do Flamengo com confete, com serpentina, com balões de borracha, desses coloridos de soprar. Cada sócio do Fluminense encontrava, na sua cadeira, um saquinho de confete, um pacote de serpentina, um balão de borracha, vazio, verde, branco ou vermelho. Tudo bem organizado, a bancada social dividida, balões vermelhos à direita, balões brancos no centro, balões verdes à esquerda.

– O sócio do Fluminense enchia o seu balão, pegava o seu saco de confete, o seu pacote de serpentina, ficava esperando os sinais. Um sinal para jogar confete, outro para jogar serpentina, outro para levantar o balão à altura da cabeça. Muito bonito: aparecia uma bandeira imensa do Fluminense de balões de borracha.

ST

Fonte: Lance!, por Marcello Neves

 

Foto : (Divulgação / STpontocom)

 

 

 


Compartilhe

2 thoughts on “Nós somos, e fazemos, a história – pioneirismo na hora de torcer

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *