No “adeus” ao Brasil, Kayky fala sobre ansiedade vivida e sobre a despedida do Flu: “Vou ficar na torcida por eles”

Kayky, enfim, está na Inglaterra. Após ser negociado no início do ano com o CityGroup e ver seu destino ser selado ao Manchester City, a jovem promessa tricolor embarcou rumo ao novo país – e ao seu novo clube – ao lado de seus pais. E no adeus ao Brasil, Kayky falou com a galera do GE. Revelando ser fã de Gabriel Jesus e De Bruyne – inclusive comentando “jogar” com os dois no videogame, o atacante comentou sobre a ansiedade vivida nestes últimos meses e a expectativa de trabalhar com Pep Guardiola, um dos grandes nomes na atualidade:

– Fiquei ansioso desde a primeira vez que falaram que tinha uma proposta para mim do Manchester City. Era meu sonho poder trabalhar com o Pep Guardiola, considero um dos melhores treinadores, e cada dia que chegava mais próximo eu ficava mais ansioso. (…) Procurava manter o foco aqui, tinha a temporada toda pela frente. Mas vai chegando perto da data de apresentação, vai batendo aquele friozinho na barriga, que sempre bate quando a gente entra em campo. E é bom demais sentir isso.

O moleque de Xerém ainda comentou como foi a despedida do grupo tricolor  e se já “caiu a ficha” de que ele está indo para um dos grandes europeus:

– Me despedi logo depois do jogo contra o Atlético-MG (pelo Brasileirão). Fui ao CT, eles me receberam muito bem, como sempre. É um grupo incrível, merece tudo de melhor, vou ficar na torcida por eles. Me receberam de braços abertos, sou grato por tudo que fizeram por mim.

“Só vai cair lá, quando perceber que está trabalhando no dia a dia com pessoas que nem imaginava jogar, que ficava vendo na televisão, jogando videogame com os próprios jogadores… E um dia você poder estar lá, poder jogar contra o Cristiano Ronaldo, que é um dos meus ídolos, não tenho nem noção disso. Acho que a ficha só vai cair quando estiver lá mesmo”

Kayky participou de 37 jogos no profissional do Flu – 12 como titular e 25 saindo do banco – anotou quatro e deu três assistências. Ele teve 80% dos direitos econômicos adquiridos por seu novo clube por €10 milhões de euros, ou algo na casa dos R$ 65,5 milhões. Além desses valores, existem bônus – por metas atingidas – e obrigações – como a compra do restante dos seus direitos – que podem chegar aos €16 milhões de euros, ou algo próximo de R$ 98 milhões. Ou seja, os valores totais podem superar a casa dos R$ 170 milhões.

ST