Nino fala sobre desejo de jogar na Europa e o dia a dia com Diniz: “Consegue tirar o melhor da gente”

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O zagueiro Nino concedeu uma entrevista ao canal “3 na área” enquanto estava com a Seleção Brasileira. O camisa 33 do Fluminense  abriu o jogo e contou sobre a vivência com seu treinador do clube e da seleção, Fernando Diniz.

Nino chegou no Fluminense em 2019, quando Diniz estava na primeira passagem pelo Tricolor. Ele contou que graças ao comandante, hoje, se sente preparado para qualquer coisa na carreira.

“Cheguei no Fluminense em 2019, era o Fernando (Diniz) o treinador. Ele agregou muito na minha carreira, imensamente, até difícil falar. Mas o que ele mais me passou foi fora do campo. O Diniz treinador vocês já conhecem, mas ele tem um mérito na vida do jogador, que eu posso dizer que vivo melhor hoje como jogador, do que em 2019. Por saber passar pelos momentos de dificuldade, aproveitar os momentos bons, mas com cautela. Hoje me sinto pronto para viver qualquer coisa no futebol pelo o que aprendi com ele”, disse Nino.

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Antes de ser treinador, Fernando Diniz foi jogador e entende a vivência da maioria dos atletas. Com isso, se tornou um cara que antes de pensar no futebol, olha para o bem do jogador. Nino falou sobre isso na entrevista e se mostrou feliz com a oportunidade do técnico poder fazer isso na seleção.

Reprodução/3 na área

“A vida do Diniz é ajudar o jogador e eu que estou com ele todos os dias vejo que ele se entrega mesmo. Maior motivação é o fato dele ter sido jogador e ter sofrido muito. Ele sabe pelo que passamos com pressões externas e interna. Ele mesmo fala que foi jogador para ser treinador. Ele nasceu para isso. Ajudar o cara quando ninguém acredita. Estou muito feliz com a possibilidade dele fazer isso na seleção”, falou Nino.

Desde que chegou ao Fluminense, Diniz implementou um estilo de jogo com posse de bola e participação de todos os onze jogadores na construção. O zagueiro falou sobre como é esse treino e da confiança para poder sair jogando perto da área.

“Para fazer o que a gente faz no jogo, treinemos muito. Nós somos expostos no treino a situações que não vamos viver no jogo. O Diniz estimula uma marcação que dificilmente vamos encontrar no jogo. Ele da o comando para o time reserva fazer coisas que não acontecem no jogo e as vezes coloca 12, 13 jogadores para marcar. Cria situações onde só pode um ou dois toques na bola. Quando chega no jogo estamos acostumados a uma situação mais difícil do que a que a gente encontra. Isso nos dá muita confiança”, explicou Nino.

“Ele é um cara que sabe deixar a gente com coragem, sabendo que em algum momento vamos errar, mas preparando o time para quando errar o dano ser o menor possível. Ele consegue tirar o melhor da gente”, completou Nino.

Nino também falou sobre a Libertadores. O jogador é capitão do Fluminense, que está na semifinal da competição e vai enfrentar o Internacional. Em caso de título seria uma conquista inédita para o clube e o jogador admitiu que tem o sonho de levantar o troféu.

“Sabemos da possibilidade. São três jogos sendo dois no Maracanã, contando a final. É um sonho. Temos noção que a semifinal vai ser muito difícil e passando teremos uma final também muito difícil, mas sonhamos com a possibilidade (do título). Desde que eu cheguei no Fluminense isso sempre foi falado, por mais que na época a situação não fosse para sonhar (com a Libertadores). Mas sabemos que ganhando, entramos para a história e esse é o desejo de todos”, contou Nino.

As grandes atuações no clube e convocações para a Seleção Brasileira tem chamado atenção de outros times, inclusive o Fluminense recusou proposta do Besiktas, da Turquia, pelo zagueiro este ano. Perguntado se jogaria na Europa, Nino disse que sempre teve esse sonho, mas não descarta continuar no Fluminense e fazer história.

“Sempre tive o sonho de jogar na Europa. Acho que esse momento pode estar perto ou não. Tenho desejo de sair de uma maneira boa e deixar uma lembrança boa. Quando cheguei em 2019, brigamos para não cair. Em 2020, classificamos para a Libertadores, mas com muita dificuldade e um elenco reduzido. Estou no melhor momento como grupo no Fluminense. Queria sair, mas com certeza de missão cumprida. Ou não, posso ficar também. O Fred fala muito comigo, ele quer que eu fique e construa uma história. Qualquer um dos dois caminhos para mim seria prazeroso, mas tenho o sonho de jogar na Europa”, falou Nino.


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