Muriel estreia, Yony brilha e molecada segue o ritmo do maestro Ganso
O Flu foi encarar o “encardido” Peñarol no Uruguai e não se intimidou. Iniciou o jogo como Diniz gosta, como a torcida gosta, e como todos querem que ele atue: com posse de bola, inteligência e muita entrega. Com seu meio de campo titular, o time tricolor conseguiu, finalmente, colocar em prática o que seu comandante prega. Com Muriel no gol, o primeiro tempo se desenvolveu sem medo de encarar o time uruguaio. Por mais que terminasse com pressão deles.
O jogo começou com o Flu querendo o seu jogo. Logo aos 17, a tática funcionou. Marcos Paulo cerca a saída de bola, espera a movimentação de Yony e serve o colombiano. Ele já domina, dando um tapa na frente, e toca na saída do goleiro: 1 x 0 Flu. E o gol não encolheu o tricolor não. Pedro ainda teve algumas bolas para trabalhar, mas acabou se enrolando na marcação. Ganso, muito a vontade, ditava o ritmo tricolor que ainda contava com o retorno de Allan, e mais uma tranquilidade ali atrás. E um dos jogadores, que veio voando no primeiro tempo, foi covardemente agredido por um jogador uruguaio. Mas e o árbitro contemporizou: Daniel recebeu uma cotovelada criminosa, digna de Anderson Spider, mas o juiz precisou do VAR para advertir com o amarelo, o autor da agressão. Nada mais absurdo!
O jogo seguiu e o Flu soube sofrer no primeiro tempo. Muriel, o estreante, mostrou que chegou para colocar fim às dúvidas no gol tricolor. Com três boas intervenções garantiu o placar favorável ao Flu, que saiu no intervalo com a vantagem de 1 gol.
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Na volta, o mesmo autor do gol, Speed Gonzales, buscou a roubada de bola, limpou e fuzilou. A bola foi a direita mas serviu para mostrar que o colombiano queria mais jogo ainda. Que bom. Isso porque Muriel teve que estrear para valer, mostrando que chegou ser o dono da baliza tricolor. Tanto que nem mesmo o gol sofrido, ao final, foi capaz de manchar a sua boa estreia. Nada mais do que cinco defesas marcaram a estreia dele, sendo três de almanaque.
Mas o que ditou o ritmo tricolor foi a “cumbia”. Yony guardou outro, num lançamento pela canhota. Ele viu a definição do goleiro e trouxe ao Flu mais um na bagagem. No final, eles ainda diminuíram. Diniz procurou fechar a casa, com a entrada de Bruno Silva, mas ainda assim, num lance envolvente, fizeram um gol e diminuíram a vantagem, tricolor. No final, Muriel mostrou que não tem medo de cara feia e o Flu regressa do Uruguai com uma boa vantagem na bagagem.
Dia 30, terça, tem mais. Partiu Maraca?
ST