MÁRIO NETO – Como isso é possível?
COMO ISTO É POSSIVEL?
Perguntado se iria poupar os titulares na partida de sábado contra o Santos, na Vila Belmiro, por causa do jogo de volta contra o Nacional no Uruguai na quarta feira, o técnico Marcelo Oliveira disse que sim, não tem outro jeito. Realisticamente as chances de classificação do Fluminense são pequenas, aliás muito pequenas, depois do que vimos no Engenhão. Mas futebol é futebol, como se diz por aí. O Fluminense já viveu uma situação com essa nesta própria taça, reverteu a vantagem e foi adiante, só que naquela ocasião o centro avante do time era um cara chamado FRED. Pois é! Ontem à noite, quando time voltou a jogar muito aquém do que a galera esperava, o caldo entornou. Quando a torcida tricolor se anima e comparece em bom número, mais de vinte mil torcedores, coisa raríssima nos últimos anos, o time decepciona, não mostra nada em campo, decepciona a torcida.
Foi a primeira vez nesta Sul-Americana que o Fluminense enfrentou um adversário de tradição e de camisa, uma equipe que veio da Libertadores da América, o Nacional do Uruguai. Até então o Tricolor havia jogado com adversários mais fracos, todos sem história no continente , cuja única vantagem era atuar na altitude. Vamos ser sinceros: apesar disso tudo o Fluminense passou por um perrengue danado, escapou por um gol, por exemplo, contra o fraquíssimo Desportivo Potesi, num sofrimento danado na segunda fase. O Nacional é um timaço? Nada disso. Se o Fluminense fosse mais incisivo poderia ter aumentado o resultado, quando teve chances para tal, bastava que o time jogasse mais rápido, aliás o que nunca fez, faz, ou fará. Teve o castigo merecido, cedeu o empate nos últimos minutos.
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Da serie perguntar não ofende: como é que uma equipe que joga no sistema de três zagueiros, todos eles altíssimos, leva tantos gols de bolas aéreas? Só nas últimas quatro partidas foram oito. Alguém tem explicação para isso? Eu não. Tirando o Paraná, o Fluminense é o time mais irregular deste Brasileirão, sem dúvida nenhuma. Algumas derrotas foram vexaminosas, como aquela contra o Paraná no primeiro turno. Não custa lembrar que o Paraná conquistou apenas três vitórias neste campeonato. Estou curiosíssimo para ver o time misto que o Marcelo colocará em campo contra o Santos, franco favorito para esta partida. Será que tem elenco suficiente para isso? Duvido. Seria uma boa oportunidade para ver o João Pedro, ótima promessa do sub -17, que aliás já não pertence mais ao clube, pois o “Jênio” , com j mesmo , já o vendeu para a Inglaterra. Fazer o quê? É a única coisa que ele faz na sua gestão, e vende pessimamente, diga-se de passagem .
MARIO NETO