Mário fala sobre processo do Grêmio: “Jamais se falou em jogadores da base”

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O presidente Mário Bittencourt falou, de forma exclusiva, com nosso portal, esclarecendo algumas informações que circularam a respeito do processo em que o Grêmio executa o Fluminense, em mais de R$ 4,5 milhões. O processo, que se iniciou em 2017, e é oriundo de uma dívida quitada pelos gremistas, junto ao extinto Clube dos Treze, em 2013 – na gestão Peter Siemsem – teve seu valor original em torno de R$ 2,3 milhões. Hoje, a execução está quase o dobro, por conta de juros, mora e multa por descumprimentos. O presidente aproveitou para refutar a hipótese de envolver a base de Xerém em qualquer tratativa envolvendo o processo, como foi divulgado:

– O Grêmio, através de seu escritório do Rio Grande do Sul, está executando o Fluminense nessa dívida de 2013 e pedindo penhora de créditos. Simples assim. Jamais houve qualquer acordo ou tratativa sobre jogadores da base. Essa hipótese é zero. O Grêmio nunca fez essa proposta e nem o Fluminense. Nem no processo e nem fora dele.
Em conversa recente com o presidente do Grêmio encaminhamos o entendimento no sentido de que a dívida será parcelada. Tudo mais é especulação. Em nenhum momento se falou em jogadores. O Clube tem mais de 400 processos herdados, assim como esse, e vamos tentar resolver esse passivo ao longo da gestão – disse o presidente.

O mandatário tricolor aproveitou para destacar que seu escritório de advocacia, “Bittencourt & Barbosa Advogados & Associados” defende os interesses do Grêmio somente na esfera esportiva, junto ao STJD, e que, mesmo assim, e  caso haja conflito de interesses – com o Fluminense – , seu escritório é obrigado a se retirar das ações:

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– A ação, na esfera cível, se refere a uma dívida oriunda do clube dos 13 da época da gestão Peter. Meu escritório atua para o Grêmio defendendo apenas no STJD e nunca na área cível. Mesmo assim estou licenciado. Quem faz as defesas são outros advogados. Além disso, existe Cláusula que protege o Fluminense caso haja conflito onde o escritório, mesmo sem minha presença, se retira do processo. Essa cláusula aliás já existia mesmo que eu já era advogado do Fluminense.

ST


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